Pois é, a internet, a globalização e a proliferação de vídeos nas mídias sociais, muitas vezes nos causam mais confusão do que nos informam.
Há alguns anos, o que era publicado em um jornal estava dito, era a verdade, as pessoas repassavam e discutiam na roda de amigos aquela informação como uma verdade incontestável. O repórter procurava relatar os eventos da maneira mais fiel possível, sem deixar sua opinião, seu ponto de vista interferir no relato. Saudosismo? Pode ser. Mudança de valores? Também.
Hoje, não. Com a facilidade da publicação nas mídias, surgem especialistas de todos os lados, desde médicos que nunca foram médicos ou especialistas até jornalistas (ou repórteres) que faltaram a todas as aulas de Português e Ética. E nós, o leitor, que separe o joio do trigo. Os mais crédulos, ou pouco esclarecidos, engolem com a maior facilidade o que ouvem, e saem a replicar as fake-news, mas os esclarecidos, com uma visão mais ampla, ou até mesmo por serem mais desconfiados vão em busca da veracidade do que leram ou ouviram e muitas vezes o que conseguem é fazer subir a sua pressão arterial com a indignação ao se depararem com textos publicados até mesmo por veículos renomados, que um dia já foram referência, que no final era mentira ou uma verdade distorcida. Basta ver as disparidades nas informações sobre a guerra da Ucrânia x Rússia.
Como tudo, tem o seu lado positivo, muitas personalidades, principalmente na área da política acabam sendo desmascaradas e expostas abrindo os olhos dos eleitores.
Quer dizer, tem uns que nem vendo não acreditam!
