O filme tem muito a ver com a história da fronteira e suas guerras e revoluções
Para comemorar o aniversário da cidade, nos dias 2 e 3 de agosto, a Academia Santanense de Letras com apoio da Secretaria de Cultura e Dfato Comunicação, trazem o escritor e cineasta Tabajara Ruas, nascido em Uruguaiana, e com vários prêmios na literatura e no cinema.
Na quinta-feira, 2 de agosto, no final da tarde, o encontro é entre Ruas e o poeta, narrador e ensaísta uruguaio, Rafael Courtoisie, no salão Branco da Casa de Cultura Ivo Caggiani. Na oportunidade, o escritor vai conversar com o público e apresentar alguns de seus livros. Entre eles, A região submersa, O amor de Pedro por João, Os varões assinalados, Perseguição e cerco a Juvêncio Gutierrez, Netto perde sua alma (Troféu Açorianos de melhor romance/1996), O fascínio, A cabeça de Gumercindo Saraiva, El cerco (Uruguai), Frontera (Chile), Garibaldi e Rossetti (Itália).
Na sexta-feira (3), das 15h30min às 18h, Tabajara Ruas exibe seu último filme Senhores da Guerra, premiado em Gramado, na Estação Cultura, antiga Estação Férrea. Após, um debate e bate-papo sobre cinema, roteiros, produção e muita história, entre outros temas, com a participação do cineasta, da produtora Ligia Walper e dos historiadores Eduardo Palermo, Vera Albornoz e Lucia Silva e Silva.
De acordo com a secretária de Educação, Maria Regina Prado Alves, a ideia é ampliar o conhecimento dos professores, alunos e público, como historiadores, atores, estudantes de cinema, letras, geografia, ao trocar experiências sobre história com um escritor como Tabajara Ruas, que trabalha com a temática da região. “No evento, inclusive, teremos dupla visão sobre as diversas guerras que ocorreram aqui, já que vamos contar como olhar do professor uruguaio Palermo, além de um bom debate”, complementa a secretaria.
O filme Senhores da Guerra:
Vencedor de dois kikitos em Gramado, Senhores da Guerra tem muito a ver com a história da fronteira e suas guerras e revoluções. Júlio e Carlos são irmãos. Amigos, cultos, ricos, são separados pela Revolução de 1923, que divide o Rio Grande do Sul entre chimangos e maragatos. Júlio é prefeito, está com os primeiros, enquanto Carlos é revolucionário, maragato. As ideias são opostas, mas o sangue é o mesmo e a prova se dá em uma grande batalha.
Por: Lauren Trindade – [email protected]