Na tarde desta segunda-feira (23), a Delegada Giovana Muller fez um esclarecimento à imprensa a partir do caso de estupro envolvendo uma criança de dois anos de idade na última quarta-feira (18).
Após o suspeito se apresentar na Delegacia, gerou uma repercussão negativa muito grande na cidade pelo fato de o indivíduo não ter sido preso em flagrante. O homem procurou a polícia alegando que está sendo ameaçado de morte.
Hoje (23), a Delegada teve a confirmação através do perito médico oficial, que fez o exame na menina, a constatação de que não houve a conjunção carnal, que inicialmente havia sido contatada.
O perito mencionou que essa criança não foi violentada, o hímen está intacto, não se descarta a possibilidade de um ato libidinoso, mas o perito constatou uma dermatite.
“Minha preocupação é que as pessoas tenham um pouco de calma e de paciência porque há de se aguardar a investigação, nós não podemos julgar antecipadamente. Se já tivesse acontecido o flagrante no primeiro momento já se verificaria a possibilidade de uma injustiça e de uma ilegalidade. Entendo que essas situações causam comoção, porém as pessoas não podem ter o direito de querer julgar. Primeiro temos que investigar depois com as conclusões passar para o judiciário, que é quem cabe julgar”, comenta a Delegada.