qua, 22 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 18 e 19.01.25

Câmara arquiva impeachment da prefeita Ana Tarouco

Votação teve como resultado final 11 votos favoráveis e 4 contrários ao arquivamento

O Poder Legislativo Municipal arquivou, no início da tarde desta quarta-feira (10), o processo de impeachment que solicitava a cassação do mandato da prefeita Ana Tarouco (DEM). 11 vereadores foram favoráveis ao arquivamento e 4 contrários. Ainda no inicio, a vereadora Maria Helena (PDT) pediu o adiamento da discussão, mas não teve seu requerimento acatado pelos seus pares, permanecendo o parecer na pauta da sessão.

O parecer apresentado pelo relator da Comissão Processante, vereador Gilbert Gisler Xepa (PSB), acompanhado pelos seus colegas Aquiles Pires (PT) e Eva Coelho (PDT), destacou que o “parlamento municipal, ao receber a denúncia demostrou estar atento aos acontecimentos, cumprindo seu dever legal de fiscalização e ao mesmo tempo, evidenciar o Estado Democrático de Direito, reconhecendo que os poderes são independentes e harmônicos entre si”.

O relator explicou que, inicialmente, foi favorável a abertura do processo de cassação, “pois a denúncia estava nebulosa e precisaria de mais tempo para analisar seu mérito”, mas após o devido estudo, rejeitou os pedidos na denúncia, opinou pelo arquivamento.

Em sua fala, nesta quarta-feira (10), o líder de governo, vereador Maurício Galo Del Fabro, contrário a cassação, destacou que o pedido de impeachment “é inócuo, sem fundamento e sem relevância” e parabenizou a Comissão Processante que tiveram, segundo ele, seriedade, pois “nós não podemos fazer com que a gestão pare”.

Contrário ao arquivamento e favorável a cassação da prefeita, mesmo não tendo direito a voto, por ser o presidente da Câmara, o vereador Enrique Civeira afirmou, “isso não termina aqui”.

Às 13h30, o presidente da Câmara de Vereadores prorrogou a sessão, por mais uma hora. Isso para que à discussão do arquivamento do processo que pede o impeachment da prefeita Ana Tarouco continuasse e todos os parlamentares tivessem o tempo regimental de 10 minutos para expressar seus posicionamentos.

Também favorável ao arquivamento, o vereador Thomaz Guilherme (PTB) explicou que acha que as eleições já passaram e parafraseou seu colega Romário Paz (MDB), “para ganhar tem que ser no voto” e complementou sobre o processo de impeachment, “não quero mais passar por isso”. O petebista finalizou dizendo que “o denunciante não foi feliz”.

Os vereadores favoráveis ao arquivamento foram: Maurício Galo Del Fabro (Progressistas), Duda Amaral (Progressistas), Felipe Torres (DEM), Thomaz Guilherme (PTB), Lídio Mendes Melado (PTB), Rafael Castro (PSB), Gilbert Gisler Xepa (PSB), Jovani Romarinho (Republicanos), Elso Alvienes (PSC), Eva Coelho (PDT) e Romário Paz (MDB) e contrários os vereadores: Maria Helena (PDT), Dagberto Reis (PT), Leandro Ferreira (PT) e Cleber Custódio (PDT). O presidente Enrique Civeira (PDT) não vota e o vereador Aquiles Pires (PT) foi embora antes da votação.