qui, 23 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 18 e 19.01.25

“Sobrando dinheiro não está, aliás está faltando R$ 2 milhões do Salva Saúde”, dispara prefeita

A afirmação foi feita após a Chefe do Executivo ser questionada sobre repasses para a Amfro
Prefeita Ana Tarouco (DEM) (Foto: Marcelo Pinto/AP)

A prefeita Ana Tarouco (DEM) afirmou, nesta segunda-feira (25) que não está sobrando recurso, “aliás, está faltando dois milhões do Salva Saúde”, na Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento.

A afirmação foi feita durante uma entrevista ao programa “Boa Tarde, Cidade”, na rádio RCC.

O assunto surgiu após a mandatária ser questionada sobre um possível repasse que a Prefeitura de Sant’Ana do Livramento faz para a Associação de Municípios da Fronteira Oeste (Amfro), de, em média, R$ 52 mil/ano.

Em resposta, Ana relatou que desconhece o repasse, mas que se ele é feito está no portal da transparência .”Olha, não faço a menor ideia, mas vou descobrir”.

A prefeita ponderou que mesmo o repasse sendo feito para a Amfro, o município não está com sobras de recursos e ressaltou que, aliás está faltando, dinheiro da Santa Casa.

Entre as várias demandas levadas a Brasília pela prefeita Ana Tarouco (DEM), semana passada, esteve a solicitação de aumento financeiro do limite de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde, o chamado teto MAC. Mas segundo a prefeita, para o Ministério, ainda existe um recurso de R$ 2.150.000,00 em aberto da época em que o Instituto Salva Saúde, de maneira terceirizada administrou a Santa Casa no governo passado.

RELEMBRE

O Instituto Salva Saúde é a organização social do Espírito Santo que administrou a Santa Casa de Maio a novembro de 2019 e que foi alvo da Operação Sem Misericórdia, que investigou o suposto desvio de mais de R$ 2 milhões de recursos do SUS destinados ao hospital. Segundo a PF, a organização social subcontratou duas empresas pertencentes ao mesmo grupo criminoso para a execução de atividades de assessoria e consultoria, em valor global superior a R$ 1 milhão, como forma de justificar o desvio de verbas.