Entre as várias demandas levadas a Brasília pela prefeita Ana Tarouco (DEM), nessa semana, está a solicitação de aumento financeiro do limite de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde, o chamado teto MAC. Segundo a prefeita, para o Ministério, ainda existe um recurso de R$ 2.150.000,00 em aberto da época em que o Instituto Salva Saúde, de maneira terceirizada administrou a Santa Casa no governo passado. “Desde o início, nós falamos que o passado tem que ficar no passado, mas ele ainda é presente no nosso dia a dia. Tais fatos do passado seguem causando prejuízos à saúde da cidade”, explicou.
O objetivo da administração municipal em aumentar o teto MAC é a contratualização de novos serviços e até a ampliação dos já existentes. “É algo bastante complexo, mas estamos tentando resolver de forma administrativa. Caso não for possível, teremos, mais uma vez, que judicializar essa questão”, afirmou Ana.
DIÁLISE E TOMÓGRAFO
Também no Ministério da Saúde, Ana tratou sobre o credenciamento do serviço de diálise da Santa Casa e a aquisição do tomógrafo, com a emenda do deputado Ubiratan Sanderson (PSL). Inclusive, a agenda na pasta do Governo Federal foi marcada e acompanhada pelo parlamentar para que os recursos tenham caminho mais ágeis para chegar em Livramento.
MINISTROS
Durante sua expedição pela Capital Federal, a prefeita Ana Tarouco teve audiência com alguns ministros, entre eles o da Economia, Paulo Guedes. Segundo a mandatária, com o titular de uma das pastas mais importantes do governo, ela tratou sobre algumas alternativas para situação fiscal do município.
Outro encontro foi com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni (DEM). Durante o encontro, ele anunciou o encaminhamento de uma motoniveladora que ajudará na manutenção das estradas rurais. “É um recurso que terá origem no Ministério do Desenvolvimento Regional e, muito brevemente, esse equipamento já estará no município”, finalizou.
RELEMBRE
O Instituto Salva Saúde é a organização social do Espírito Santo que administrou a Santa Casa de Maio a novembro de 2019 e que foi alvo da Operação Sem Misericórdia, que investigou o suposto desvio de mais de R$ 2 milhões de recursos do SUS destinados ao hospital. Segundo a PF, a organização social subcontratou duas empresas pertencentes ao mesmo grupo criminoso para a execução de atividades de assessoria e consultoria, em valor global superior a R$ 1 milhão, como forma de justificar o desvio de verbas.