qui, 17 de abril de 2025

Variedades Digital | 12 e 13.04.25

O que a pandemia não mudou

Ao vasculhar os livros de História para conhecer detalhes da trajetória das potências mundiais quase sempre deparamos com episódios de grande comoção. Isso decorre de episódios trágicos quase sempre consubstanciados na eclosão de guerras, na explosão de pandemias ou na ocorrência de fenômenos naturais como terremotos ou furacões avassaladores.
O Brasil é exceção com relevo sem grandes abalos e pelo espírito pacífico que forjou a índole de nossa gente. Apesar do poderio material não desenvolvemos um espírito belicoso do tipo que se intromete em conflitos de outras nações. Homens e mulheres do Exército, Marinha e Aeronáutica integram forças de paz da ONU mundo afora. Isso faz o nosso país usufruir de grande prestígio internacional.
Quando a pandemia de covid-19 mostrou-se letal no cotidiano e de longa duração instalou-se uma discussão referente ao comportamento que permearia a postura dos brasileiros. Imaginou-se que finalmente haveria uma mobilização humanitária sem precedentes, reflexo da comoção provocada por milhares de mortes. Em parte isso se confirmou através da implementação de campanhas beneficentes para ajudar as populações em situação de vulnerabilidade social. Foram movimentos que marcaram o diário da covid no ano passado.
Em 2021 a pandemia evoluiu. Novas cepas foram detectadas simultaneamente à descoberta de diversas vacinas. A imunização avançou, mas era preciso manter os protocolos sanitários como o uso incondicional de mascara e álcool gel. Mesmo antes da disseminação da segunda dose da vacina se veem aglomerações repetidas, um fenômeno irracional que se verifica a cada final de semana e nas vésperas de feriados.
O termo da moda – empatia, a capacidade de colocar-se no lugar de outra pessoa – quase sempre não passou de modismo. Infringir as normas sanitárias parecia um ato de escolha pessoal quando o mais correto é interpretar como um gesto de responsabilidade coletiva.
Nestes 19 meses de pandemia é comum flagrar pessoas ávidas em condenar os semelhantes esquecendo-se de olhar para o espelho. Não tivemos guerras, mas não é difícil imaginar que uma ocorrência deste vulto traria desastres sem precedentes devido à incapacidade de agir de forma solidária. O que será preciso acontecer para um despertar de humanismo?

Gilberto Jasper
Jornalista

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Nota à imprensa – Encontro com o ex-governador Jair Soares

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), esteve reunido nesta quarta-feira (16) com o ex-governador Jair Soares, uma das figuras mais emblemáticas da história política gaúcha e o último governador genuinamente de direita eleito pelo povo do Rio Grande do Sul. Durante o encontro, realizado em Porto Alegre, Zucco e Jair de Soares conversaram

TCE-RS oferece capacitação sobre atuária aplicada ao RPPS

  O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), por meio de sua Escola Superior de Gestão e Controle (ESGC), promove a 2ª edição do Curso Básico da Atuária Aplicada aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), em formato EAD. O curso é voltado para servidores e gestores de RPPS, membros dos conselhos deliberativos, comitês de investimentos e controle interno dos