qui, 28 de novembro de 2024

Variedades Digital | 23 e 24.11.24

Sotaque francês no pampa gaúcho

Na véspera da decisão da Copa do Mundo entre França e Croácia, conheça a história de um francês que trocou a Europa por uma vida junto a natureza na fronteira gaúcha

Com a Copa do Mundo Rússia 2018 chegando ao final neste Domingo com a decisão entre França e Croácia, se engana quem pensa que em Livramento e Rivera não existe mais motivos para torcer no mundial após a eliminação de Brasil e Uruguai nas quartas de final.
É bem ali pelos “pagos” da “vigia” entre as parreiras de uva e as ovelhas pastando no campos, que vive um francês que trocou o velho continente euroupeu pela calmaria do pampa gaúcho e está confiante no bicampeonato mundial.
Gaspar Desurmont, 38 anos, natural de Blois, ao sul de Paris, França veio para o Brasil no ano de 2013 em busca de um projeto de vida em torno da vitivinicultura e a pequena propriedade autosuestentavel. De lá para cá, morou em Pernambuco, Rio de Janeiro, Bento Gonçalves e Dom Pedrito. Hoje é gerente proprietário do Terroir da Vigia em Santana do Livramento e proprietário da Vinhetica – Gaspar Desurmont que leva seu nome.
Sua vinda para o Rio Grande do Sul ainda em 2013 aconteceu através de um convite da EBRAPA vinhos de Bento Gonçalves para que ele trabalhasse na serra gaúcha.
“Foi lá na serra onde aprendi a falar o português e a partir daí peguei o dados de clima para pesquisar os melhores frios, os locais com menos umidade, calor, amplitude térmica e cheguei até a região da campanha gaúcha. Foi quando conheci Walter Jose Potter da Vinícola Guatambu de Dom Pedrito que me ofereceu a vinícola para iniciar o projeto. Então comprei tanques e barricas e fiz parceria com 4 pequenos produtores que me venderam no primeiro ano de produção 2013/2014, cerca de 5 mil quilos de uva onde nós produzimos um vinho para ser vendido durante a copa do mundo do Brasil em 2014. Hoje trabalhamos com 14 produtores de uva produzindo um vinho orgânico de excelente qualidade” destaca.
Já a escolha por Santana do Livramento veio por conta da região possuir o melhor terroir do país, segundo ele, para a produção de vinho tinto. Seu trabalho na fronteira busca a produção de um vinho orgânico, e depois de visitar mais de 25 propriedades rurais na campanha gaúcha acabou optando pela compra da área de 28 hectares localizada no cerro da vigia.
A propriedade contempla hoje a integração de culturas como a oliveiras, uvas, criação de ovelhas para produção de queijos artesanais e porcos para produção de presunto. “Essa é a nossa ideia, porque hoje muitas das doenças vem da comida ruim. Então queremos produzir alimentos orgânicos porque se você comer muito hormônio e alimentos com a utilização de agrotóxicos isso acarretará muitas doenças. E essa região é muito boa para desenvolver este projeto de vida sustentável” comenta.
Filho de professora e de um administrador de empresas, Gaspar diz que embora sua família não tenha ligação direta ao campo ele escolheu este tipo de vida através de um conselho de sua avó. “Antes dela morrer, ela me disse “filho a herança que eu tenho para você é que tenha um bom projeto de vida. Porque um dia bem trabalhoso te dá um bom sonho.” relembra.

Sobre a semelhança entre os povos, Gaspar disse que o que mais chamou a atenção dele no Brasil foi o povo gaúcho que segundo ele é muito semelhante ao francês principalmente pela sua história e tradição em guerra e revoluções. “O gaúcho é muito semelhante ao francês, um povo que luta pela sua terra e que tem palavra. Por isso escolhi a fronteira para desenvolver este projeto de vida”
Sobre o futebol e a copa do mundo, Gaspar diz que não sobra muito tempo para acompanhar as partidas por conta das atividades diárias, mas que irá acompanhar a final deste domingo. Segundo ele o jogador que mais representa o modelo ideal do futebol francês é o camisa 7 Antoine Griezmann que possui uma grande semelhança aos jogadores uruguaios em sua coletividade. “Fiquei triste do Brasil ficar fora da final da copa, embora acho que o futebol não vai resolver os problemas deste país. Já a atual geração da França é muito boa. Em 2014 os jogadores eram mercenários só pensavam em dinheiro. Futebol para mim é um time que joga junto pelo mesmo objetivo, pela beleza do desporte” disse.
Em tom mais descontraído ainda falou “Espero que os jogadores, joguem de pé e não deitados e que respeitem os adversários. Não igual a Zidane na copa de 2006” fazendo referência a atuação de Neymar na copa deste ano e ao craque francês na final contra a Itália em 2006 quando Zidane foi expulso de campo ao dar uma cabeçada em Materazzi.

Por: [email protected]

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