Os futuros em Wall Street operam muito próximos da estabilidade, com os investidores absorvendo a nova escalada no preço do petróleo bruto após um colapso nas negociações de oferta dos países membros da OPEP +.
Na Europa, o cenário também é de leves quedas, com o Índice Stoxx Europe 600 pouco oscilando, já que os ganhos em ações ligadas ao setor de energia vão compensando as quedas entre as montadoras. O índice FTSE 100 do Reino Unido, composto por diversas empresas exportadoras, vai caindo com a valorização da libra, depois do anúncio dos planos de suspensão das regras e medidas de distanciamento social ainda este mês.
Na Ásia, as ações japonesas tiveram ganhos modestos, enquanto as de Hong Kong encerraram com as baixas mais expressivas do continente.
O petróleo segue valorizado, depois que uma briga entre os membros da OPEP +, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, bloqueou o aumento da oferta pela commoditie. Os investidores estão avaliando as chances deste conflito se transformar em uma guerra de preços que pode dificultar a recuperação econômica global e aumentar as pressões inflacionárias. Isso, por sua vez, pode antecipar os planos de retirada de estímulos por parte do Federal Reserve.
Neste sentido, a ata da última reunião do Fed, a ser divulgada amanhã, pode fornecer mais informações sobre a mudança de tom do comunicado feito no mês passado.
Por aqui, enquanto a equipe econômica ainda prepara o desenho do programa social que irá substituir o Bolsa Família, o governo anunciou no fim da tarde de ontem, a prorrogação por mais três meses do auxílio emergencial. A ajuda voltada aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19 foi prorrogada até outubro, nos mesmos valores de R$ 150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. O benefício contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros e a última parcela estava prevista para julho.
No front do vírus, o Brasil registrou 754 novos óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados reunidos e divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa. Com isso, o total de vítimas da pandemia no País chegou nesta segunda-feira, 5, a 525.229.
A média móvel de mortes pela doença, que leva em consideração dados dos últimos sete dias, ficou em 1.575, queda de 20% em relação ao número de duas semanas atrás. Apesar da tendência de redução, a média está acima de 1.500 vítimas da covid-19 por dia consecutivamente desde 8 de março.
Já a quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose contra a covid-19 chegou nesta segunda-feira, 5, a 77.487.380, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 36,59% da população brasileira. Levando em consideração as pessoas que receberam as duas doses ou a dose única, a quantidade é de 27.365.408, 12,92% dos habitantes.