A semana inicia de forma negativa para os mercados globais: Na Ásia as quedas foram moderadas, a exemplo do que ocorre nos futuros em Wall Street, com exceção aos futuros do índice Nasdaq. No recém aberto mercado europeu, as quedas são um pouco mais expressivas, com destaque para a bolsa de Madrid, que opera com queda superior a 1%.
Os mercados do sudeste asiático tiveram o pior desempenho, liderados pela Malásia, onde um bloqueio nacional foi estendido.
O Índice Stoxx 600 foi puxado para baixo por empresas como Tui AG e EasyJet , com a altamente contagiosa variante Delta ameaçando frustrar a temporada de verão no continente europeu e as respectivas e tradicionais viagens de verão na Europa. Os contratos no índice S&P 500 flutuam próximos da estabilidade, após a melhor semana para o indicador desde fevereiro.
O petróleo bruto WTI caiu abaixo de US $ 74 o barril.
As ações globais seguem negociadas perto de suas máximas históricas à medida que a ansiedade sobre a inclinação hawkish do Federal Reserve diminui, com os investidores praticamente descartando a hipótese de que os membros da entidade se apressem em aumentar as taxas de juros, apesar das crescentes pressões inflacionárias. Ainda assim, com a recuperação em curso em grande parte do mundo, os mercados continuam sensíveis a mais bancos centrais debatendo esta retirada dos estímulos emergenciais.
Por aqui, nada é tão ruim que não possa piorar: a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid quer investigar a ligação do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), com a compra de outras vacinas pelo Ministério da Saúde, além da Covaxin. Nos três casos, o quadro é parecido: vacinas mais caras compradas de laboratórios internacionais por meio de intermediários no Brasil, com elos com o líder do governo.
Esta nova linha de apuração da comissão é discutida após os depoimentos do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do parlamentar, na última sexta-feira, 25. Luis Miranda disse ter ouvido do presidente Jair Bolsonaro o nome de Ricardo Barros quando o alertou sobre um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin. Barros nega irregularidades.