Em encontro realizado no Palácio Moysés Vianna, nessa sexta-feira (11), a prefeita Ana Tarouco (DEM) conversou com o representante da Cruz Vermelha e presidente do Conselho Regional de Odontologia, o cirurgião-dentista Nelson Eguía. A oportunidade serviu para aparar as arestas do que Eguía havia afirmado em entrevista à Rádio RCC FM, na quinta-feira (10) sobre a possibilidade da disponibilização do suporte na gestão hospitalar do Santa Casa de Misericórdia.
Ao Jornal A Plateia, Ana Tarouco explicou que a proposta de Eguía era para que a Cruz Vermelha possa auxiliar na capitalização de recursos para o hospital. “Eles são uma instituição reconhecida internacionalmente e, durante a conversa, Nelson Eguía colocou à disposição do município e da Santa Casa, a Cruz Vermelha, como uma parceira para que pudéssemos construir projetos no hospital”, explicou a prefeita.
Em maio, Ana Tarouco, em visita a Porto Alegre, se reuniu com o presidente do Conselho Regional de Odontologia para tratar de algumas soluções para postos de saúde do município. Na oportunidade, o cirurgião-dentista, que é santanense, apresentou a possibilidade de auxílio por parte da Cruz Vermelha também. Nesta sexta, já com a aprovação do conselho da Cruz Vermelha, Eguía trouxe um formulário a ser preenchido pela equipe da Santa Casa. “Devemos levar esse questionário ao comitê de crise do hospital para preenchê-lo e encaminharmos para a Cruz Vermelha. Se der tudo certo, vamos conjugar a direção do hospital com eles para a construção desses projetos”, contou Ana.
A prefeita complementou dizendo: “É importante ficar claro que nunca, em nenhum momento nós tratamos com a Cruz Vermelha a possibilidade de mudança da administração da Santa Casa. Se houver o auxílio deles, será em conjunto com a atual gestão que tem um plano de recuperação do hospital”, pontuou.
POSTOS DE SAÚDE
Nos bastidores, a equipe técnica da prefeita têm demonstrado preocupação na condução dos postos de saúde de Sant’Ana do Livramento. Para este tema, o Executivo tem buscado auxílio para melhoramento na prestação dos serviços públicos de saúde e uma das opções veio através da Cruz Vermelha, durante essa reunião apresentada em Porto Alegre. A ideia, é contar com auxílio externo para a mudança e padronização do atendimento médico no município.
A Cruz Vermelha Brasileira iniciou no ano de 1907, quando o médico Joaquim de Oliveira Botelho, inspirando-se naquilo que testemunhou em outros países, sentiu-se animado do desejo de ver, fundada e funcionando, uma Sociedade da Cruz Vermelha. Junto com outros profissionais da área de saúde e pessoas da sociedade promoveu uma reunião em 17 de outubro daquele ano na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, para lançamento das bases da organização da Cruz Vermelha Brasileira.
A instituição é reconhecida pelo governo brasileiro como sociedade de socorro voluntário, autônoma, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde, bem como única sociedade nacional da Cruz Vermelha autorizada a exercer suas atividades em todo o território brasileiro.
