A crença é algo inerente ao nosso nascimento, à nossa cultura, ao nosso povo, o que nos leva a nossa religião, etc., etc. A crença é algo tão forte, tão forte que nos torna invencíveis. Buscamos dentro da nossa alma a fé, seja em que momento for: pela saúde, salvação de uma situação, mudança de condição, etc. Enfim, como dizem: a fé move montanhas. E move. Uns dizem que ao desejarmos, pedirmos seja lá o que for, o universo (leia-se: fé) irá se encarregar de realizar. Será? Há quem creia em imagens de santos, ou que se beijarmos uma bandeira – a do Espírito Santo, por exemplo – iremos conseguir uma graça. Não importa. Basta crermos. Daí vemos um homem, igual a mim, igual a nós, que nasceu de um homem e de uma mulher, foi criado como qualquer criança, em qualquer cidade, qualquer país, e que por destino? Sorte? Seja qual for a palavra, ingressa em uma religião, que a força de tanto explorar as pessoas (é só estudar a história da Igreja Católica), tem o privilégio de atingir o cargo máximo dentro dessa instituição e vem “brincar” (tomara que assim seja, afinal temos um paradigma nacional cachaceiro, não podemos negar), que bebemos cachaça demais e oramos de menos, podemos ou devemos considerar suas palavras como uma brincadeira. Só que se fosse o presidente desta nação de cachaceiros que tivesse dito isso, a muvuca já estaria formada, mas como foi o papa que disse … Ah, lembrei da história da “gripezinha”. O Dr. Dráuzio Varela, como médico, ao falar do vírus disse tratar-se de uma gripezinha, y bueno … foi um médico que dissse, vamos aceitar, ele sabe mais do que nós, mas quando o “bozo qualquer coisa” disse a mesma coisa, até hoje se vê e ouve manifestações.
Tudo bem, apenas dois pesos e duas medidas.
Aplateia Digital | 23 e 24.11.24
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