Os atendimentos realizados pelo Centro de Referência da Mulher e pela patrulha Maria da Penha registram o aumento nos casos de violência contra mulheres, nos meses de janeiro a maio de 2021, em comparação com o mesmo período no ano de 2020, por outro lado as denúncias registradas na Polícia Civil caíram pela metade.
A Patrulha Maria da Penha, da Brigada Militar, destina-se a atender, especificamente, os casos que a Lei Maria da Penha considera violência contra a mulher. A PMP atua a partir do deferimento da Medida Protetiva de Urgência pelo Poder Judiciário, com despacho de necessidade de acompanhamento da força policial até decisão de extinção ou término do prazo de concessão da Medida. O atendimento ocorre através da realização de visitas, as quais têm o objetivo de fiscalizar se as medidas protetivas de urgência estão sendo cumpridas pelo agressor/acusado além de verificar a situação familiar da vítima. De acordo com o Capitão Giovane Dalcol, existem mais de 120 mulheres cadastradas em proteção pela BM. “Em Livramento, atualmente, temos 120 mulheres atendidas por nossa patrulha Maria da Penha, cada uma requer no mínimo duas visitas mensais. Nesse mesmo período, no ano de 2020, tínhamos 67 mulheres em atendimento. Atualmente, o efetivo está realizando um curso de qualificação EAD cujo total são 160 horas aula, além das qualificações, nós contamos com uma viatura semiblindada”, relatou o Capitão Dalcol.
O Centro de Referência da Mulher – Professora Deise, é um espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, seja ela sexual, patrimonial, moral, física, psicológica, além de também tráfico de mulheres, assédio sexual e assédio moral. De acordo com dados repassados pela coordenadora do CRM, Nádia Eliete Pina Vaz, até maio deste ano foram registrados 77 atendimentos, sendo que em janeiro foram realizados 19 e nos meses seguintes uma média de 12 atendimentos por mês, até o momento. “Somos um serviço especializado ao atendimento às mulheres em situação de violência, que visa o enfrentamento e a prevenção através de atendimentos psicossociais e jurídico”, declarou Nádia. As mulheres que necessitam de atendimento podem procurar o CRM através do telefone 3968-1032 ou pelo endereço rua Rivadavia Correa nº1167, além do e-mail [email protected].
Os registros feitos na Polícia Civil enquadrados na lei Maria da Penha caíram quase pela metade de janeiro a abril na comparação com o mesmo período ano passado. Enquanto em 2020 foram registrados 104 casos de ameaça contra a mulher, este ano há registros de 69 denúncias deste tipo. Acompanhe no quadro abaixo a comparação dos registros feitos no mesmo período em 2020.
De acordo com a Polícia Civil existem episódios de violência que não entram nas estatísticas oficiais, por esse fato há uma subnotificação nos registros, devido ao fato das mulheres estarem dentro de casa confinadas com o seu agressor.
A Polícia Civil ampliou as políticas públicas no enfrentamento à violência contra a mulher implantando a Sala das Margaridas. O espaço é um ambiente reservado, acolhedor e com atendimento especializado a quem sofre violência doméstica e fica localizado na Delegacia de Polícia Civil.
Denúncias podem ser feitas através dos canais 190 da Brigada Militar, Disque-Denúncia 181, em todos os casos, o anonimato é garantido.
Médica santanense participa de Congresso Gaúcho de Análises Clínicas
No dias 22 e 23 de novembro, a Dra Mariana Villar, farmacêutica-bioquímica e socia propietaria do Laboratorio Dr Bolivar, participou do Congresso Gaucho de Análises Clínicas, realizado no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) O evento abordou assuntos como biomarcadores cardíacos, inflamatórios, espermograma, além de gestão laboratorial. As palestras assistidas irão se reverter