sáb, 19 de abril de 2025

Variedades Digital | 19 e 20.04.25

A recusa da vacinação por parte dos idosos atrasará imunização de outros grupos, diz coordenadora

O grupo prioritário atual tem recusado tomar a vacina AstraZeneca desenvolvida pela Universidade de Oxford
Foto: Marcelo Pinto/AP

A coordenadora das imunizações em Sant’Ana do Livramento, Raquel Levy, fez um alerta sobre a recusa dos idosos em tomar a primeira dose do imunizante contra à Covid-19. Segundo ela, quando as pessoas com 61 anos completos descobrem que a vacina aplicada será a AstraZeneca, se recusam a recebê-la. De acordo com a coordenadora, este fato não tem acontecido somente na cidade, mas também em todo o Brasil. “Isso para nós é bem complicado, é triste ver que as pessoas querem escolher a vacina que querem tomar”, comentou.

“Isso não é admissível, pois o Sistema Único de Saúde (Sus) fornece essa vacina, a Secretaria de Saúde do Estado já falou que a pessoa não pode escolher qual vacina vai tomar”, comentou Raquel Levy.

Segundo Raquel, as vacinas que estão sendo disponibilizadas pelos Ministério da Saúde devem, antes de tudo serem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segundo os estudos clínicos mais atuais, a eficácia da vacina de Oxford chega à 76% na primeira dose, e à 82,4% com a aplicação da segunda dose.

De acordo com a coordenadora, atualmente a CoronaVac está sendo aplicada somente para as segundas doses. A faixa etária da vacinação em Sant’Ana do Livramento está em 61 anos de idade, caso a meta necessária de imunizações não seja atingida eles não poderão avançar a campanha, afirmou a Raquel. A baixa procura mais a recusa de determinada vacina prejudicará o andamento da imunização do grupo de pessoas com comorbidades e após a diminuição da faixa etária contemplada.

Audiência Pública em Brasília debaterá crise no Agro Gaúcho e buscará soluções urgentes

  A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, realizará, no dia 22 de abril (terça-feira), às 15h, uma Audiência Pública crucial para debater a grave situação do agronegócio no Rio Grande do Sul. Proposta pelo deputado federal Afonso Hamm, a iniciativa visa encontrar soluções urgentes para os desafios que assolam o setor, como os