O corpo encontrado por um casal no fim da tarde deste domingo (21), nas proximidades da usina eólica Cerro Chato ainda está sem identificação. Segundo o setor de investigação da Polícia Civil, devido ao estágio avançado de decomposição do corpo a identificação da vítima ficou prejudicada. O Delegado Giovanni, responsável pela equipe de investigação, informou que os policiais se deslocaram até o local onde foi verificado que a princípio não havia sinais de violência no corpo e que segundo relatos de moradores da proximidades existe a possibilidade de que o corpo seja de um homem andarilho de 59 anos que possuía problemas mentais.
A investigação da Polícia Civil trabalha com a possibilidade de morte súbita e destaca que a identidade somente será confirmada através do exame de DNA e a necropsia irá confirmar se realmente houve ou não uma morte violenta. O local após a perícia, realizada no fim de noite deste domingo, já foi liberado e o corpo recolhido para o necrotério.
O caso
A poucos metros de onde um casal havia parado o seu automóvel, se depararam com o corpo de um homem caído próximo à uma porteira. O indivíduo de pele negra, estava nú, com uma das pernas enroscada na cerca de arames e em um avançado estado de decomposição. De acordo com o depoimento de uma das testemunhas que pediu para não ser identificada, o rosto estava irreconhecível, mas era possível notar cabelos e barba branca. “A minha esposa viu primeiro e disse: “Tem um pé ali”, foi aí que a gente viu que era uma pessoa. Foi um susto”, comentou.
A Brigada Militar foi acionada e compareceu ao local. De acordo com as autoridades, não havia sinal de lesões, agressões ou perfurações de qualquer tipo na parte frontal do cadáver. O casal foi ouvido e liberado, já os policiais permaneceram no local aguardando a chegada das equipes do Instituto Geral de Perícias (IGP) que, segundo informações, estava sendo deslocado desde Bagé.