sex, 20 de setembro de 2024

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Retorno das aulas presenciais ainda gera impasse em Livramento

De acordo com o Cpers, uma greve seria o último recurso para pressionar o Executivo Estadual

Desde o início de setembro, com a publicação do cronograma para o retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Sul, o tema vem gerando polêmica e dividindo opiniões. De um lado, o Governo do Estado pressionando as instituições para a retomada e de outro, professores e funcionários que temem por sua saúde. Em Sant’Ana do Livramento, os representantes do Cpers-Sindicato já se manifestaram contra o retorno, buscando, inclusive, apoio do Executivo Municipal. Ainda sem uma definição, uma assembleia online do sindicato foi agendada para o próximo dia 8. “Estamos chamando essa assembleia para ouvir a categoria neste momento e determinar os rumos dos nossos movimentos”, explicou Adriana de Leon, Diretora do Cepers em Livramento.

De acordo com Adriana, a categoria não vê um ambiente seguro para o retorno das atividades. Ainda em sua fala, a Diretora disse que os professores são contra o retorno apenas das aulas presenciais, visto que os alunos estão sendo atendidos através de plataformas online. “Até porque o Governo, até agora, não disse claramente como serão feitas essas aulas presenciais. […] Com um grande número de colegas sendo do grupo de risco, que não poderão retornar às salas de aula, o Governo não coloca claramente como vai se dar esse processo. Ele (o Governo do Estado) joga a responsabilidade para os diretores e para a comunidade escolar”.

Outro ponto que gera polêmica é a autodeclaração de conformidade sanitária, que deve ser assinada pelos diretores de cada instituição como forma de garantia que a escola está dentro das normas de segurança epidemiológica. Exigência essa que o Cpers vê como temerária. “Estamos orientando os diretores a não assinar. […] O Ministério Público já se manifestou nesse sentido, orientando que quem deve fazer essa autodeclaração são as vigilâncias sanitárias de cada município e não os diretores da escola”, acrescentou Adriana.

Antes de finalizar, a Diretora do Cpers também comentou sobre uma situação específica com alguns diretores. “Nós tivemos relatos de diretores que se sentiram constrangidos pela Coordenadora, dizendo que se fizessem algum movimento no sentido de não retorno às aulas, esses diretores poderiam ser punidos. Então é com muita preocupação que a gente vê esse retorno às aulas nesse momento”.

CONTRAPONTO 

A Reportagem do jornal A Plateia entrou em contato com a Coordenadora da 19ª Coordenadoria Regional de Educação, Ana Alice Campagnaro, que disse não ter conhecimento das afirmações da direção do Cpers. “Não tenho conhecimento disso. Até porque o nosso trabalho com as escolas é sempre via web e em momento algum foi colocado essa obrigatoriedade. Não sei do que se trata.

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