Com a competitividade e exigência do mercado de trabalho, as empresas focaram a busca por profissionais com competências que agreguem valor e conhecimento à organização. Desempenhar mais de uma tarefa, além de ter um conhecimento especializado é essencial. A valorização de conhecimentos genéricos está em alta, principalmente agora nos momentos de crise. Estar alinhado com os valores da organização é fundamental para o sucesso profissional.Nem todas empresas possuem projeto de carreira desenhado e alinhado com objetivos comuns, entre o profissional e a organização. O especialista em Liderança e docente de Gestão de Pessoas do Senac Gestão & Negócios, Henrique Canfield destaca, “o planejamento de carreira deve ser pessoal, organizando os objetivos profissionais e visando evoluir para desempenhar funções em novos cargos, definindo objetivos, estipulando prazos, metas e estratégias para alcançá-los”. Levando em conta seu momento profissional e o mercado de trabalho que está inserido. Pensar na carreira é pensar em alguns aspectos básicos, tais como, objetivo salarial – quanto quer ganhar dentro de um período compreendido; objetivo de carreira – quais competências é preciso desenvolver para atingir o objetivo; e objetivos pessoais – felicidade na profissão, qualidade de vida, tempo com a família e amigos. “O equilíbrio destes aspectos é fundamental para uma vida e carreira plena e de sucesso”, complementa o especialista.
A contratação por profissionais por contrato específico, projetos e por pessoa jurídica é uma saída para as empresas fugirem da carga tributária e possíveis ações trabalhistas.
Com algumas demissões neste período de crise, se entende que algum momento as empresas precisarão contratar novamente. Com essa ideia, de se manter no emprego ou conseguir uma nova vaga, é importante se fazer uma pergunta. Qual meu diferencial? Por que a empresa deveria me contratar? Responder essas questões é fundamental para se diferenciar dos demais.
Desenvolver novas competências é fundamental, principalmente se quer mudar de segmento. Conversar com outros profissionais e buscar informações sobre seu interesse também é uma boa estratégia. “É necessário também pensar no networking”, lembra o docente. Como ele está? Quais pessoas podem me ajudar numa recolocação? Algum ex-colega? Algum professor do passado? Nestes momentos de dificuldade, crise, desemprego e pandemia, muitas vezes conhecimento sem relacionamento nos torna um profissional limitado.