Enquanto governos, profissionais da saúde e a população concentram esforços no combate ao coronavírus, dispara o número de casos de dengue no Rio Grande do Sul. Nos primeiros oito meses deste ano, apenas, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) registrou 3.549 casos confirmados, sendo 3.266 casos autóctones, ou seja, que a transmissão aconteceu em solo gaúcho. Os números representam, respectivamente, os maiores valores desde 2016 e 2010.
Conforme dados estaduais, a principal região afetada é o Noroeste, onde estão concentrados os casos fatais, mas 388 municípios gaúchos são considerados infestados pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. Isso significa que 78% das cidades têm focos do mosquito.
A orientação dos agentes de saúde é evitar o acúmulo de água parada nas residências, pátios e terrenos baldios. Situações de descaso podem ser denunciadas na vigilância epidemiológica de cada município.