O Programa Sentinela, de monitoramento das fronteiras gaúchas com o Uruguai e a Argentina, completa um mês neste sábado (08). Desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), o programa tem por objetivo combater o abigeato e diminuir o risco sanitário. Nos primeiros 15 dias do Programa, foram fiscalizados 2.931 animais entre bovinos, ovinos e equinos, instaladas 20 barreiras e vistoriados 57 veículos.
Nos primeiros 15 dias do Programa, teve fiscalização de animais, barreiras sanitárias e vistoria de veículos – Foto: Imagens/Seapdr
Os dados consolidados só devem sair dentro de dez dias, mas os números dos primeiros quinze dias do programa já demonstram a importância da iniciativa. Neste período, de 08 a 23 de julho, foram percorridos 2.400 km de fronteira com o Uruguai, fiscalizados 2.931 animais entre bovinos, ovinos e equinos, instaladas 20 barreiras e vistoriados 57 veículos. Também foram identificados 468 animais na faixa de domínio. “Estes animais representam um grande risco sanitário ao rebanho gaúcho, são potenciais disseminadores de doenças infectocontagiosas, pois não possuem origem conhecida, além de poderem causar acidentes”, alerta Francisco Lopes, coordenador do programa.
Nesta primeira quinzena, foram emitidos 24 autos de infração, 10 de infração e multa e 1 apreensão e inutilização. Entre as ocorrências, gado de corredor, saldo divergente em propriedades rurais, produto impróprio para o consumo e trânsito sem GTA (Guia de Trânsito Animal).As ações de educação sanitária, um dos eixos fundamentais do programa, totalizaram 149. Elas incluem conversas de esclarecimento com os produtores rurais sobre o Sentinela e distribuição de folders.
O Programa Sentinela envolve a fiscalização de 1.200 km de faixa de fronteira, envolvendo 59 municípios, 64.842 propriedades rurais e um rebanho de 4,4 milhões de cabeças.