O mundo todo está passando por um momento intenso de mudanças. Com o número de casos de coronavírus crescendo cada dia mais, muitas vezes é difícil não ter uma visão pessimista da situação, o que torna a pandemia ainda mais complicada. Muito além de novos hábitos para manter a nossa saúde e recuperar a economia, temos também que adotar nova postura: positiva e otimista.
Neste momento, é importante relembrar que vivemos uma situação passageira – mesmo que difícil, e que estamos “todos no mesmo barco”. Muitas empresas tiveram que dispensar funcionários, muitas pessoas tiveram que se adaptar a uma nova realidade econômica.
Pensar positivo é um fator de proteção que deveria se tornar comum. Ser otimista nada mais é do que focar em que “tudo vai ficar bem” e fazer a nossa parte, seja ajudando quem precisa, seja comprando de empresas locais para ajudar no desenvolvimento do comércio na fronteira, que não pode parar. É dessa forma que vamos manter a fronteira ativa.
Falando do ponto de vista empresarial, os empreendimentos têm se reinventado, recriado e adaptado aos novos tempos e novas formas de consumo.
O Grupo A Plateia está conversando com os diretores de algumas empresas de Santana do Livramento e Rivera a fim de saber como está sendo passar pelo momento atual. O objetivo é buscar inspiração para enfrentar toda essa crise.
Nesse primeiro momento conversamos com a Diretora do Parque Termal Amsterland, Patrícia Barros, que também é terapeuta.
“Falar de hoje sem falar de ontem é delicado. Porque o que acontece é ser otimista, em um momento de crise, é se reinventar. Está sendo o primeiro momento (e único) onde cada um está buscando se ressignificar, se recriar, se transformar”, disse ela.
Sem dúvida, o setor de turismo (que é parte considerável da economia das duas cidades) foi o mais afetado pela pandemia. O Parque Termal Amsterland, que estava em funcionamento há menos de um ano, teve que fechar suas portas.
“Para nós, do Amsterland, foi um baque muito grande. De uma hora para outra o parque fechou. No primeiro momento paralisamos, ficamos em um estado de vazio… ‘o que é que se faz? O que se deixa de fazer?’ Até pelo número de funcionários que tínhamos. Como pensar no Amsterland sem pensar nos colaboradores? Como pensar em um parque que estava indo muito bem e de uma hora para outra teve que impedir as pessoas de entrarem? Foi um momento de muita dúvida, insegurança e tristeza”, comentou Patrícia.
Apesar de tudo, o empreendimento continua em desenvolvimento e aproveita o momento para planejar os próximos passos e a diretora, que é mãe do CEO João Gabriel Hillal mantém a postura positiva: “Tem uma palavra que eu gosto muito, que é ‘otimismo’. O otimismo nada mais é do que trazer de dentro de nós mesmos a confiança e a segurança. Têm pessoas que são mais otimistas e outras menos. Têm pessoas que acreditam e têm pessoas que paralisam.
Nós, do Amsterland, tanto o João quanto eu, temos um bom grau de otimismo – ou pelo menos de coragem e ousadia, trazemos isso de família. Mesmo que tenhamos momentos de incerteza, um dá força para o outro.
Aí, nós começamos a criar novas maneiras de sair dessa crise. Claro, junto com todo esse panorama que a meu ver está se diluindo, o Amsterland começou a inovar e a recriar. Novos produtos virão, uma nova forma de lidarmos com o parque, novas maneiras de cuidarmos das pessoas. O objetivo do Amsterland desde o princípio foi proporcionar qualidade de vida”, conta ela.
Sabemos que o cenário vivido atualmente é caótico e uma mistura de medos e incertezas, mas acreditamos que, em breve, teremos um mundo melhor e mais estruturado. Contamos com todos para uma fronteira mais forte, mais estruturada e mais unida.
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