Folha: Retomada é lenta no comércio e não anima indústria
Globo: Municípios e Estados esperam socorro federal há 70 dias
Estadão: Com receio de atos, Bolsonaro diz que manifestante é terrorista
Valor: Vendas têm reação em maio, mas varejistas temem calote
Correio: Novo recorde: 1.349 mortes em 24h, quase 1 por minuto
➤ CENÁRIO NACIONAL
Há uma ansiedade por mais adesões aos manifestos contra o governo Bolsonaro. A Folha diz que setores da direita, como MBL e Janaína Paschoal, se mostram desconfiados e não assinam, o que seria um entrave para a efetividade das ações. As queixas sobre a recusa de Lula vêm desde o início da semana. De acordo com o Painel, os três principais manifestos – Juntos, Basta e Somos 70% – estudam uma unificação dos grupos.
➤ QUEDA
A exoneração de Alexandre Cabral do Banco do Nordeste um dia após a nomeação tende a deixar a imprensa ainda mais focada em passar um pente-fino nas indicações do centrão.
É um movimento conhecido: quando cai o primeiro, abre-se brecha para que outros também caiam.
Os jornais, porém, ainda têm dificuldade de acompanhar as negociações do bloco. A Folha diz que Cabral era indicação do PTB; o Estadão e o Globo, do PL. O Jornal Nacional diz que foi pelo PL, com apoio do PTB.
➤ ALTERNATIVA
O artigo de Mourão ontem no Estadão tem repercussão bem menor que o anterior, mas vai no mesmo sentido de reduzir a aderência de seu nome entre os antibolsonaristas. Por consequência, alimenta indiretamente a movimentação pela solução TSE, segundo a qual o tribunal cassaria a chapa de 2018.
“Mourão não é a solução”, diz Maria Cristina Fernandes no Valor. “Desistiu de bancar o moderado”, afirma Bernardo Mello e Franco.
➤TEXTOS SUGERIDOS
Painel: Organizadores de manifestos Basta, Juntos e Somos 70% discutem mobilização unificada
Força Representantes dos três principais movimentos da sociedade civil criados em defesa da democracia, Juntos, Basta e Somos 70%, participaram de uma mesma reunião pela primeira vez nesta quarta-feira. No encontro, realizado de forma virtual e com a presença de mais de 20 entidades, houve propostas de manifestos em conjunto e até mesmo unificação dos grupos, mas nada até o momento foi deliberado. A conversa foi considerada como um ponto inicial para uma mobilização integrada.
Vaquinha O principal motivo da reunião era discutir formas de arrecadar dinheiro para que os manifestos continuem sendo publicados. Quem está bancando os custos até o momento é o Sindicato dos Advogados de São Paulo.
Fake Integrantes do Juntos pela Democracia passaram parte da quarta desmentindo boatos de que Sergio Moro tivesse assinado o manifesto do grupo. Eles disseram que não procuraram e nem foram procurados pelo ex-juiz. Como mostrou o Painel, o ex-ministro tem sido rejeitado por membros dos movimentos.