Uma van com placas do Paraná foi flagrada pela fiscalização trazendo pessoas para comprar em Rivera no centro de Sant’Ana do Livramento
Com o crescente número de casos de covid-19 registrados nos dois lados da fronteira nas últimas semanas, várias ações de combate à pandemia têm sido adotadas em Livramento e Rivera. Uma delas são os regramentos por meio de decretos, no caso brasileiro, a Prefeitura tem fiscalizado diariamente os descumprimentos das medidas checando denúncias e averiguando as mais diversas situações. Como é o caso de uma van para turismo de compras que foi flagrada pelos Fiscais da Secretaria da Fazenda e do Trânsito estacionada ao lado do Parque Internacional, na manhã de quinta-feira (28).
Conforme Luan Moreira, Chefe da Fiscalização, o veículo chamou a atenção da equipe pela placa vermelha e pelo nome da empresa. Conforme apurado junto ao Posto da Polícia Rodoviária Federal o veículo com placas de Rio Azul, no Paraná, entrou na cidade por volta das 7h10m da manhã pela BR 158. O motorista da van disse aos fiscais durante abordagem que não sabia do decreto e da proibição e que não teria vindo como empresa, mas sim a passeio para trazer alguns amigos para comprar produtos como cobertores em Rivera. – Ele não parou, não procurou se informar sobre a condição do município. Neste período de pandemia e de vigência do decreto é proibido o ingresso de van, micro-ônibus, ou ônibus de turismo a título remunerado como especifica o artigo 2º do decreto 9.024. E todo o pessoal que não se informar e que entrar no munícipio parar comprar neste período de pandemia vai levar a multa-infração. Pois o pessoal precisa ter consciência neste momento e se perguntar se realmente é necessário vir. Neste caso, o rapaz está em uma van com placa vermelha isso configura transporte remunerado”.
Conforme informações repassadas pelos fiscais, neste caso, foi aplicado uma multa via Secretaria da Fazenda ao motorista pelo descumprimento da medida. Já a suspensão de entrada de veículos coletivos para compras no município segue vigente até a publicação de um novo decreto que altere essa condição.
Matias Moura
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