qui, 2 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 27 e 28.12.24

Comunidade escolar dá seu parecer sobre a retomada gradativa das aulas em escolas estaduais

Governador anunciou, nesta semana, o modelo de calendário que será utilizado

Foi anunciado, na última quarta-feira (27), pelo governador Eduardo Leite, o retorno gradual às aulas das redes pública e privada do Rio Grande do Sul, a partir do dia 1º de junho. No início, até o dia 15 de junho será de maneira online por meio de salas virtuais, o que já acontece em algumas escolas da rede privada, e com o passar do tempo, e do avanço ou não da pandemia, a retomada irá acontecendo até voltar o ensino presencial.
Em conversa com João Santos, diretor da Escola Sílvio Ribeiro, relatou que na sexta-feira (29), houve uma reunião em todas as Coordenadorias de Educação, a fim de explicar como será para o professor esta nova modalidade e o que fazer com os alunos que não possuem internet em casa para assistir os conteúdos. Já a diretora da Escola Doutor Élbio destacou sua preocupação sobre o retorno das aulas: “Estou achando esses cuidados do governo bastante ponderados. Vejo uma preocupação e cuidado do governo em basear o retorno das aulas com pesquisas científicas e estudos de outros países. Sabemos que esse retorno não será fácil devido a insegurança quanto às medidas protetivas e de isolamento, mas vejo o governo muito cauteloso em sua fala”, destacou.
Ainda sem definição no âmbito municipal, Maria Elaine, diretora da escola Saldanha Marinho, comentou que este retorno é preocupante: “Penso que o retorno se dará com o aval do grupo da Saúde, representantes da educação e demais órgãos com o devido cuidado que a situação requer. Teremos que tomar todos os cuidados possíveis para o não contágio. Acredito que teremos que ter todos os materiais necessários para a troca de máscaras, luvas, aventais para os alunos e funcionários. Espero que os nossos governantes pensem bem a respeito. Fico muito preocupada com toda essa situação”, destacou.
O professor Cristiano Cabreira, que atua tanto na rede estadual, quanto na rede municipal, destacou pontos que podem viabilizar o processo de retorno às aulas: “Concordo, discordando, pois penso que o Governador não está errado quanto à maneira de achar uma forma para que as aulas sejam efetivadas durante esse tempo, mas não que eu concorde com as aulas programadas à distância, pois vejo que mesmo assim nem todos os alunos serão contemplados. Por exemplo, o gestor deu a possibilidade de trabalharmos com Google Classroom até mesmo fornecendo um curso básico para tal trabalho, entretanto, os alunos para terem esse aplicativo e fazerem as atividades necessitam ter emails, será que todos terão? Então, esse é o grande problema, que nem todos os alunos estão aptos para trabalharem online, devido a falta de conhecimento de trabalharem com as ferramentas, isto é, com o manejar de tal aplicativo, e a minha maior preocupação ainda é de como iremos atingir 100% das escolas, coisa que não está acontecendo…vejo que o governo precisa pensar como irá ser esse escalonamento para que no final do ano letivo todos juntos sejam avaliados e que nós professores possamos conceituar os alunos em aprovados ou reprovados. Claro que ele fala que aos alunos que não tiverem a possibilidade de trabalharem com tal aplicativo, serão levadas aulas impressas, mas aí temos outros problemas, como os conteúdos novos da série em que o aluno está será realmente ensinado com objetivos propostos e satisfatórios, pois esse aluno não terá explicações e dúvidas sanadas pelo professor. Outro item importante é quando esse escalonamento terminar será que todos os profissionais de educação que estão na zona de risco poderão retornar? Então, dão séries de situações que o governo terá que ainda pensar até poder resolver definitivamente para o término do ano letivo de 2020”.

Confira como será o calendário que já inicia na próxima segunda-feira

Etapa 1
Início: segunda-feira (1º)
Ensino remoto para todos os níveis das redes pública e privada (nesta, muitas escolas já estão com atividades a distância)
Etapa 2
Início: 15 de junho
Começam aulas práticas essenciais para conclusão de curso no Ensino Superior, pós-graduações e técnicos, além de profissionalizantes, de idiomas, artes e similares
Etapa 3
Início: 1º de julho (depende do cenário da doença)
Volta às aulas presenciais de forma escalonada, começando, possivelmente, pela Educação Infantil, primeiros anos do Fundamental e o terceiro do Ensino Médio, devido à preparação para o ingresso na universidade
Etapa 4
Início: 3 de agosto
Definições serão divulgadas em 1º de julho
Etapa 5
Início: 1º de setembro

João Victor Montoli
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