seg, 20 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 18 e 19.01.25

Sem festas, sem lucro e sem saída

Como estão se mantendo os profissionais que trabalham com eventos em tempos de pandemia

Desde o dia 20 de março, Sant’Ana do Livramento está sob o decreto de Situação de Calamidade Pública por conta da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). Desta forma, o documento trouxe uma série de medidas restritivas com o foco na prevenção que, em um primeiro momento, teria a validade de sete dias a partir da data de publicação.
Os mais variados setores foram contemplados pelas novas determinações. Sob pena de multa, caso houvesse descumprimento, estabelecimentos comerciais foram fechados, linhas de ônibus foram reduzidas, hotéis tiveram suas atividades suspensas e a entrada e saída de excursões turísticas na cidade também foi vetada.
Após algumas semanas de restrições, a pressão popular aumentou, principalmente reivindicando a flexibilização de algumas atividades, como o comércio, por exemplo. Algumas rotas do transporte coletivo também foram questionadas. Antes de que o decreto completasse um mês, no dia 17, um novo comunicado foi publicado pelo Executivo municipal dando conta da liberação das atividades comerciais na cidade.
Sendo assim, seguindo diversas normas de segurança, como a redução do número de colaboradores por turno, o uso de EPI’s e número máximo de pessoas por m², gradativamente a economia volta a funcionar em Livramento.
Entretanto, em meio a todas as mazelas da pandemia, há um setor que não foi e também não deve ser normalizado tão cedo, o de eventos. Isso porque as atividades deste ramo dependem substancialmente da presença de um número significativo de pessoas em um mesmo local, o que é fortemente desaconselhado pelas autoridades mundiais de saúde.
Mesmo assim, diversas famílias fronteiriças dependem da renda que é gerada a partir dessas atividades. Para entender como ficou a vida dessas pessoas, a Reportagem do jornal A Plateia foi atrás de algumas histórias.
Quem conta as primeiras delas é o Presidente do Clube Caixeiral, Luiz Carlos Silva. “O impacto foi muito grande. Estamos com o clube fechado. Temos alguns funcionários que trabalham em alguns eventos e recebem um extra por isso. Esse pessoal está com problemas, inclusive de alimentação. Estamos arrecadando cestas básicas para ajudar”, comenta.
O Presidente ainda destaca que o efeito dessa situação dentro do setor pode ser visto em cadeia. “Tá todo mundo parado, o pessoal do som, da luz, DJ, decoração. Tá muito difícil. O clube sentiu bastante também […] até mesmo nas mensalidades. A gente tem mais de 20 funcionários que dependem de nós para se manter”.
Quem também lamentou a situação foi a produtora de eventos, Eliani da Rosa. Em sua fala, Eliani disse que os profissionais foram os primeiros a fechar e serão os últimos a reiniciar o seu trabalho. “Esse setor faz parte da vida das pessoas, pois alimentamos sonhos, reunimos pessoas em ambientes felizes”, pontua.
Ainda assim, a reorganização na agenda e a esperança de um futuro mais tranquilo ajudam a lidar com a situação. “Os nossos clientes não cancelaram, apenas transferiram as datas para a primavera e verão, (onde) certamente estaremos vivendo momentos melhores”, complementou.

Murilo Alves
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A HORA DE PARAR

Gilberto Jasper Jornalista/[email protected]   Durante muitos anos convivi com a ideia de que depois de décadas de trabalho duro todo brasileiro cultivava dois sonhos: conquistar a sonhada aposentadoria e adquirir uma casa na praia ou um sítio para curtir a vida. A aposentadoria há muito tempo deixou de ser o eldorado que compensaria todos os sacrifícios de uma vida inteira

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