No acordo, serão repassados R$ 12 mil por mês
Ainda no começo desta semana, foi firmado um termo de colaboração entre a prefeitura de Sant’Ana do Livramento e o Lar da Infância Daniel Albornoz. Antigamente conhecida como “Lar de Meninas’’, a instituição acolhe meninos e meninas até os 18 anos em situação de vulnerabilidade.
O acordo firmado prevê o repasse mensal de R$ 12 mil que, ao longo de 2020, totalizarão o montante de R$ 144 mil. A assinatura aconteceu na terça-feira, dia 10, onde estiveram presentes a prefeita Mari Machado (PSB), o Secretário Municipal de Assistência Social, Rafael Castro e a presidente do Lar, Lucia Marques.
De acordo com a prefeita, o trabalho realizado pela instituição é de suma importância para as crianças do município e entende que o repasse da verba é mais do que necessário para que o Lar possa dar continuidade às suas atividades.
O secretário, por sua vez, informou que, por determinação da prefeita, mais duas parcelas foram pagas na semana passada. No valor de R$ 10 mil, as cotas eram referentes ao acordo vigente em 2019, firmado na gestão do, agora afastado, prefeito Ico Charopen (PDT). Para este ano, o acordo foi refeito e os valores readequados.
O responsável pela Assistência Social ainda informou que o termo foi assinado visando cumprir uma decisão judicial, que determinava que essas medidas fossem tomadas. Castro afirmou que a sentença foi acatada tranquilamente, pois o Lar é um importante parceiro do município.
Para Cláudio Pinto, vice-presidente do Lar, a formalização dessa parceria serve de grande ajuda para o andamento das atividades da instituição. “Se não houvesse o repasse, nós iríamos fechar porque nós não temos condições financeiras de manter essa casa. Nós temos um custo hoje de quase R$ 20 mil por mês só em folha de pagamento’’, comenta.
O vice-presidente informou ainda que para complementar a receita do Lar, são feitos alguns eventos durante o ano e que também contam com patrocínios e doações. Atualmente o lar atende 21 crianças de diversas faixas de idade. Na maior parte dos casos, são crianças encaminhadas pelo poder judiciário, justamente por entender que elas estariam melhor no abrigo do que em casa.
Na instituição, as crianças acolhidas recebem atendimento médico, odontológico e também todo o suporte psicológico com profissionais. Elas também são mantidas ou matriculadas, se for o caso, em alguma instituição de ensino para que não deixem de estudar enquanto aguardam pela justiça definir a sua situação.
Murilo Alves
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