Vocês sabem aqueles momentos em que começamos pensando uma coisa e um pensamento leva a outro, depois a outro …. Pois é, lá pelas tantas pensei, acho que sou um “ser agnóstico”. Se tem uma coisa que aprendi ao longo destes meus anos (para algo esses anos devem servir, né?) é respeitar e dar espaço para meu cérebro. Muitas vezes, parece que tenho duas memórias ou consciências (agora, pensando com calma, sim, temos a consciência superficial, a seletiva e volátil; e a consciência do que queremos, e precisamos reter, então, minha consciência rasa, vamos chamar uma de rasa e a outra de profunda, perguntou à consciência profunda: o que é ser agnóstico? Lá fui eu pesquisar, no Google, é claro, porque a consciência rasa não se lembrava: ele, o agnóstico, não acredita mas também não nega a existência de um Deus ou divindade, um agnóstico pode ser teísta ou ateísta. Um agnóstico teísta admite que não tem conhecimento que comprove a existência de Deus, mas acredita na possibilidade de uma ou mais divindades. Por outro lado, o agnóstico ateísta também admite não possuir conhecimento que comprove a não existência de Deus, mas, não acredita na possibilidade de que exista esta divindade… ou seja, é um ateu por completo. Resumindo: ainda estou na dúvida se sou agnóstica.
Mas, mudando de saco pra mala, enquanto pesquisava também surgiu a pergunta: por que umas pessoas são tão arraigadas às suas ideias? Ou seja, por mais erradas que estejam, por mais que a vida mostre, por mais que a história comprove que seguir por aquela linha vai nos levar ao abismo, continuam a se fingir de cegas, a negar (são um prato cheio para Freud), a defender atitudes e condutas diferentes daquilo que tentamos preservar ao longo de séculos. Eu amo muitas pessoas que me cercam: filhos, amigos, colegas… E a palavra amar implica muita desculpa, muita aceitação, mesmo que suas ideias e atitudes sejam contrárias ao que eu penso… Tento ser o mais eclética possível. Tento ser o mais justa possível. Não tenho a pretensão de conseguir. Mas, tento. Erro, muitas vezes por amor. Mas, ser intransigente, ver que as coisas estão erradas e continuar negando não faz o meu perfil. Necessitamos ter um parâmetro, que seja consenso – e por consenso refiro-me REALMENTE à maioria, sem permitir que nossas ideias pendam para a extrema esquerda ou para a extrema direita. É difícil? Claro que é. Mas, somos ou não somos racionais? Há muito nossa história está registrada – tanto sob o ponto de vista dohistoriador quanto da memória do povo. É só estudar, ler, pesquisar. Ah, é claro, voltamos ao ponto de origem – LER, COMPARAR, PESQUISAR = estudar.
Estudar, sei que para muita gente o “palavrão” ESTUDAR significa sair da zona de conforto!!!