A movimentação de gado em pé do Rio Grande do Sul com destino aos países árabes teve no mês de outubro seu melhor período. Conforme dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em outubro foram embarcados 38,5 mil animais no Porto de Rio Grande. Foram 31.541 animais saindo de Capão do Leão para o embarque em três navios com destino à Turquia, e outros cerca de 7 mil animais para o porto de Aqaba, na Jordânia, depois de um período de quarentena em Pelotas.
“A exportação de gado vivo é uma operação logística de processos complexos, com acompanhamento dos técnicos da Secretaria da Agricultura. A genética de nosso gado é bastante procurada pelos países árabes, e a exportação é mais uma alternativa de renda para nossos pecuaristas”, afirma o secretário Covatti Filho.
De janeiro até outubro deste ano, o total exportado foi de 123.092 animais. Em 10 meses, já se está próximo da média histórica de 1% do rebanho gaúcho, que é de 12,7 milhões de cabeças. Só no ano passado, até outubro, foram exportadas 118.069 cabeças de gado vivo. Em 2017, nos 12 meses, foram 85.678 cabeças.
A Seapdr é responsável pela fiscalização sanitária e bem-estar dos animais desde a propriedade, o período de quarentena e o embarque no porto de Rio Grande. A Turquia é o principal destino das exportações gaúchas, chegando a 95% do total. A Jordânia e o Egito também compraram gado vivo, em percentual próximo a 5%.