Aqueles que estacionam seus veículos em vagas especiais já estão recebendo uma advertência sobre seus atos
Quem nunca viu, percorrendo as ruas e avenidas do centro da cidade, algum motorista que estacionou em uma vaga para deficiente, reclamou e ouviu: “Vou ali no banco cinco minutinhos!” Ou em uma vaga para idoso:“É rapidinho, eu já volto”. Estas são apenas algumas das dificuldades que enfrenta quem possui algum tipo de deficiência na hora de buscar vagas para estacionar no município.
A aposta dos criadores do projeto Fronteira Adaptada, Augusto Rodriguez e Marcelo Severo, é de gerar um “constrangimento positivo” para mobilizar as pessoas e ajudar nas mudanças de hábitos quando o assunto é a acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência. Informar sobre vagas, sinalizar os condutores não deficientes, sem brigar ou causar escândalos.
O dia 21 de setembro é o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência. No último Censo Demográfico, em 2010, 45,6 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Aproximadamente 23,9% representama sociedade brasileira.
Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais de 2014, a maioria das prefeituras não promove políticas de acessibilidade, tais como lazer para pessoas com deficiência (78%), turismo acessível (96,4%) e geração de trabalho e renda ou inclusão no mercado de trabalho (72,6%).
Luís Eduardo Reis, do IBGE de Sant’Ana do Livramento, disponibilizou uma tabela que mostra com alguns detalhes sobre as características no município:
Os idealizadores criaram um perfil no Instagram (@Fronteiraadaptada), onde disponibilizam os locais onde possuem vagas especiais e algumas ações de conscientização.