Já é uma realidade. A Cooperativa dos Assentados da Fronteira Oeste LTDA, Coperforte, está em fase final para a implementação de uma fábrica de rações no município. Com todo o maquinário já instalado e pronto para iniciar a produção, faltam somente pequenos ajustes e a ligação da energia elétrica, por parte da empresa RGE Sul, para que, enfim a cooperativa possa tirar esse sonho do papel.
A previsão em um primeiro momento é que a indústria produza ração para utilização no rebanho do gado leiteiro, diminuindo os gastos e proporcionando uma maior lucratividade aos produtores. Com uma capacidade de produção diária de 700 sacas, a fábrica poderá produzir, em sua capacidade normal até 3 mil sacos de ração por mês, com uma comercialização tanto em sacas quanto a granel. Segundo o coordenador da Coperforte,Élio Muller, a cooperativa está pronta, só aguardando a ligação elétrica para começar a produção. “Nós temos, desde o dia 5 de outubro, o pedido na RGE para a ligação e estamos com o projeto da energia pronto também. Assim que a energia for ligada nós queremos ligar os painéis e colocar em funcionamento para os primeiros testes e começar a produzir a matéria-prima para o produtor que é a questão da ração. Inicialmente vai para o gado leiteiro, embora o projeto seja mais ambicioso, ele não está complementado ainda. Estamos desenvolvendo a primeira parte que é a fábrica, feita com o recurso liberado no governo Tarso ainda e, num segundo momento, é o complemento que engloba o recebimento do grão, um silo com secador. No final do ano passado nós recebemos a notícia que também já foi liberado o recurso na casa de1 milhão e 700 mil, e na próxima semana e teremos uma reunião com o governador do estado para tratar sobre a liberação deste valor para a gente fazer o complemento completo” disse .
Segundo Muller, o projeto é bastante ambicioso e contempla os produtores, desde a lavoura até a finalização do produto.
Para a tesoureira da cooperativa, Rosi de Lima Costa, a ideia é levar ao produtor uma ração mais barata para que ele consiga viabilizar a sua produção. “A gente sempre fala que o produtor tem bastante dificuldade para produzir, pois o preço do leite não é o que a gente quer. Por isso, nós temos que tentar melhorar o nosso custo de produção e para isso o produtor vai precisar produzir mais matéria-prima e assim nós vamos conseguir viabilizar um custo mais econômico para essa cadeia produtiva. A estimativa, quando surgiu o projeto da fábrica, era melhorar as condições para o produtor de leite. E é isso que a gente quer. Que ele possa utilizar esse produto para aumentar a sua produtividade”.
Além de beneficiar diretamente os produtores, a fábrica também irá gerar emprego e renda para o município.
Matias Moura – [email protected]