Segundo a Família Rotondo que iniciou a colheita um pouco antes do período a expectativa é colher 100 toneladas da fruta
Um empreendimento que as poucos foi mudando a paisagem do pampa gaúcha. Assim pode ser definido o Projeto OlivoPampa. Uma propriedade rural localizada na região do Cerro da Cruz onde são cultivadas oliveiras para a produção de um ajeite de extrema qualidade, chamado Ouro de Santana.
O empreendimento pertence à família Rotondo que adotou as terras de Livramento como seu lar. O Peruano Fernando e a esposa paulista Sibele junto com a filha e o genro administram a propriedade que hoje possui hoje 40 hectares de oliveiras plantadas e aptas a produzir.
A perspectiva dos proprietários é de que a safra 2019 tenha uma colheita na casa das 100 toneladas de azeitonas que são capatazes de produzir de 10 a 12 mil litros de ajeite.” Para essa safra o nosso critério de colheita foi fazer uma colheita antecipada onde nós colhemos uma fruta mais verde do que madura para garantir intensidade aromática. A maior parte dessas azeitonas fazem parte de um produto diferenciado que nós trouxemos para o Brasil importando matéria europeia onde se produz o ajeite Novelo, azeite novo e sem filtrar. Onde nós vendemos e entregamos na primeira semana de março e já estamos em plena produção agora” comenta.
Segundo Fernando, com o tipo de produção que a Olivopampa trabalha o rendimento de colheita fica na casa dos 10% a 12%. “Nossa expectativa é de colher 100 toneladas aproximadamente. Nós não buscamos muito rendimento porque estamos mais no caminho da qualidade. Então nós sacrificados um pouco o rendimento para se ter mais qualidade, e justamente a qualidade se dá com este tipo de azeitona mais verde do que madura” explica.
Na propriedade hoje trabalham durante a colheita 20 pessoas, divididas em 5 grupos, muitas delas buscam na safra da oliveira uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra. Além disso a propriedade tem ajudado os trabalhadores da região a ficar trabalhando no município, pois muitos deles em anos anteriores eram obrigados a irem para a colheita da maçã na serra gaúcha.
Um dos trabalhadores da colheita das oliveiras é o Almir Benati que em anos anteriores trabalhou na colheita da maçã e agora pode optar por ficar trabalhando perto de casa.” Trabalhar aqui está sendo uma experiência boa porque antes o cara tinha que sair daqui para ir para Vacaria colher e na verdade é uma temporada boa lá, embora eles pagam pouco. E aqui nós estamos mais perto da família e de casa” destacou o agricultor.
Segundo a empresária Sibele Rotondo a azeitona produzida na propriedade está com uma qualidade muito boa e o azeite que está sendo extraído também. “A coisa mais importante para a qualidade do azeite é a qualidade da fruta e a fruta sendo extraída dessa maneira o azeite vai ser excelente. A gente está com uma expectativa muito boa para essa safra “