Com relação às vítimas, a faixa entre 21 e 29 anos foi a mais atingida, com 20% do total de mortes. Também é possível separar por participação: 29% eram condutores; 24%, motociclistas; e 20%, pedestres.
O Detran atribui a redução da acidentalidade, em parte, ao esforço feito na Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020). Entre as iniciativas que contribuíram para a redução, estão operações de fiscalização como Balada Segura e Viagem Segura, além de ações de educação para o trânsito.
Desde 2015 o Estado tem conseguido superar o índice de redução proposto pela Década de Ação pela Segurança no Trânsito, da Organização Mundial da Saúde (OMS), da qual o Brasil é signatário. A iniciativa tem como foco a redução, em 2020, de 50% de vítimas fatais a partir de projeção linear feita com base nos dados dos anos anteriores.
De acordo com esse cálculo, em 2018 poderiam ocorrer 3.017 óbitos e o objetivo seria a redução para 1.702. O RS conseguiu terminar o ano com resultado abaixo da projeção: 1.612. “Não podemos comemorar porque estamos falando da perda de vidas. Porém podemos vislumbrar o resultado do nosso trabalho e de toda a sociedade na construção de um trânsito mais seguro”, afirma o diretor-geral do Detran, Paulo Roberto Kopschina.
Lançada em maio de 2011, a Década de Ação pela Segurança no Trânsito tem o objetivo de reduzir acidentes, que matam cerca de 1,3 milhão de pessoas por ano (conforme a Organização das Nações Unidas), sendo a nona causa de mortes em todo o mundo.
A OMS coordena os esforços e apoia iniciativas como a redução da alcoolemia (álcool no organismo) entre motoristas, uso de itens de segurança e melhoria no atendimento de emergência.