qui, 28 de novembro de 2024

Variedades Digital | 23 e 24.11.24

Moradores do bairro São Paulo esperam por solução de pontes há seis meses

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As duas estrutura foram danificadas durante as enxurradas do ano passado. Segundo alguns moradores o problema persiste há mais de 6 meses.

Mal iniciou o ano de 2019 e os moradores do Bairro São Paulo estão à espera de uma solução definitiva para um problema que segundo eles se arrasta há quase seis meses quando os bueiros localizados nas Ruas Presidente Vargas Valdomiro Bassedas foram levados pelas águas durante uma enxurrada. O grande problema é que as ruas são muito próximas e depois que equipes da prefeitura estiveram no local ainda no ano passado e fizeram a retirada de mais material para assim aumentar a urgência da recuperação em laudo encaminhado para a defesa civil, a situação se agravou mais.
Como as duas ruas estão interrompidas por causa da falta dos pontilhões sobre o córrego, os motoristas que trafegam na região precisam dirigir por duas quadras até outras vias para ter acesso a região que contempla os moradores da redondeza do antigo Frigorifico São Paulo. Mas pior ainda é para os pedestres que precisam contornar a pé ou então se arriscar a passar pelas pinguelas improvisadas como comenta a moradora Ana Cristina Braz, 39 anos, que reside bem ao lado do problema na Rua Presidente Vargas. “Para nós é muito ruim, principalmente quando chove porque além de não ter a ponte água fica represada pelos entulhos que tem ai dentro. E a única maneira de passar é pela ponte improvisada que um vizinho fez ali. Estes dias caiu um rapaz que tentou atravessar de moto” comenta.
Já para Paulo da Luz Fagundes que se arrisca diariamente a passar pelo trecho a situação é bastante preocupante principalmente com as crianças e com as pessoas idosas. “Passo aqui todo dia. Quando venho e vou do serviço inclusive de noite e é um perigo. Esse dias a minha esposa estava atravessando e quase caiu não fosse eu segurar ela. Eles não falaram nada só chegaram ai e desmancharam (se referindo aos funcionários da prefeitura)” disse o morador.
A moradora Luiza Raquel reclama que mesmo antes de cair a estrutura já causava transtornos aos moradores pelo fato dos bueiros não darem vencimento a vazão da água. “A minha casa encheu várias vezes, já perdi muitos móveis e os vizinhos também. Agora não sei se é do estado ou da prefeitura a responsabilidade. Na minha opinião tinha que ser um ponte e não um bueiro”.
Luiz Alfredo Oliveira que residente na Rua Valdomiro Bassedas ao lado do córrego, junto com a esposa Rafaela Oliveira e os filhos disse que não aguenta mais essa situação, pois além de não revolver o problemas as máquinas da secretaria de obras foram até o local e abriram mais o buraco causando inclusive uma erosão no pátio de sua residência.” Não dá para aceitar, estou a ponto de perder a cabeça. Além de não arrumar eles vieram aqui e abriram mais. Coloram as máquinas dentro do meu pátio sem a minha autorização. Isso é um absurdo. Disseram que tinham que abrir mais o buraco, que quanto mais estragado melhor para conseguir verba” desabafou.

O que diz a prefeitura 

A reportagem entrou em contato com o Secretário de Obras Ricardo Dutra que disse via assessoria de comunicação que a previsão de obras nas pontes do bairro São Paulo e como está a vinda da verba da Defesa Civil para conclusão daquela obra. As pontes do São Paulo não entraram na demanda de emergência, e estão em análise para reconstrução na Defesa Civil. Assim que liberado o recurso as obras serão licitadas. Segundo a nota até agora foi liberado o recurso para as seguintes obras, que já estão em licitação: Ponte do Ibicui; Ponte da 13 de maio; Ponte na José Ferrão; Galeria na vila Brisola; Conserto na galeria da Marques pavão (Belizária).
Também estão em licitação melhorias em outros locais já consertados emergencialmente, como por exemplo: Bueiro na Irmão Lino de Azevedo; Ponte, tipo galeria, no São Paulo; Galeria na Francisco Reverbel. “Todas as soluções indicadas são definitivas, talvez por isso a demora, pois os projetos e liberação são maiores e mais elaborados. Esperamos estar com todas em obras até fevereiro, pois janeiro precisamos aguardar a abertura do orçamento do município”, comentou o secretário de Obras, Ricardo Dutra.

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Matias Moura – [email protected]

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