Na vanguarda: esse foi um dos termos mais repetidos por autoridades e convidados na manhã desta quarta-feira (12), no Salão do Júri do Fórum de Sant´Ana do Livramento, durante a solenidade de lançamento da cartilha elaborada pelo Conselho Tutelar da cidade.
O projeto elaborado pelos conselheiros, iniciou em maio com a ideia fixa de fazer com que um número cada vez maior de informações pudesse chegar às diversas instituições e escolas que lidam diariamente com os riscos iminentes das agressões e abusos que sofrem ou podem sofrer as crianças e adolescentes santanenses. Assim, com apoio do poder judiciário que custeou o projeto orçado em R$ 3 mil reais, o que era apenas ideia virou realidade.
Para Juiz da Infância e da Juventude de Sant´Ana do Livramento, Gildo Meneghello, a cartilha é um passo importante a partir da sua apresentação didática e resumida com a abordagem de alguns dos mais importantes tópicos do Estatuto da Criança e do Adolescente ao mesmo tempo em que deixa claros os deveres daqueles atendidos pelo mesmo estatuto. “Essa cartilha vai abranger desde professores à criança. Essa ferramenta é elogiável, o trabalho e a disposição do conselho tutelar nessa prática inclusiva”, afirmou Gildo.
De acordo com o promotor da infância e da juventude Marcelo Gonzaga, esse é um passo gigante na construção de medidas que visam reduzir os índices de violência e abuso a que estão submetidas muitas crianças e adolescentes no município. “Representa um avanço importante no sentido de que as pessoas e a comunidade tenham a informação e a conscientização dos direitos e deveres na área da infância e da juventude”, disse Gonzaga.
Para a presidente do Conselho Tutelar de Sant´Ana do Livramento, a missão agora é fazer com que a cartilha chegue de maneira correta aos seus locais de destino. Os cerca de mil exemplares impressos começarão a ser distribuídos imediatamente. “Agora a gente passa para a segunda etapa, que é a distribuição nos órgãos principais da nossa cidade e vamos, a partir do ano que vem, iniciar um trabalho nas escolas”, explicou Ana Gonçalves.