Termina no dia 31 de dezembro o acordo que permite o subsídio à Petrobras para que o preço do óleo diesel tenha intervalo maior de reajuste, sem prejuízo a cotação internacional.
O acordo afeta diretamente os caminhoneiros brasileiros, que realizaram ampla e duradoura greve em maio, conhecida como a Crise do Diesel.
Para o professor de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Edmar Almeida, que é um estudioso da indústria petrolífera e da política de preços de combustíveis no País, esse acordo não vai vigorar após a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, tendo em vista que o já anunciado presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, sinalizou ser contra o acordo que garante o subsídio ao óleo diesel.
Em maio, com o aumento em disparada do óleo diesel, os caminhoneiros em todo o país paralisaram suas atividades afetando o abastecimento de mantimentos básicos no Brasil inteiro. Sant’Ana do Livramento foi uma das cidades afetadas tendo, inclusive, um ponto de manifestação no trevo de acesso a Dom Pedrito.