O dia foi marcado por mais uma peregrinação dos trabalhadores da Santa Casa. Juntamente com o presidente do Sindicato, Silvio Madruga, os trabalhadores conversaram com os administradores do hospital: Wainer Machado e Rodolfo Follmer Machado, com o Procurador do Município, Ramzi Zeidan e com o secretário de saúde Sérgio Aragon. Os assuntos permearam temas conhecidos como a falta de recursos financeiros, atraso nos repasses do Governo do Estado e a situação crítica e de penúria da grande parte dos trabalhadores. As autoridades municipais reconhecem a urgência do caso e garantiram que estão fazendo o impossível para manter o hospital aberto, todavia, para os trabalhadores a situação posta é: se a folha não for colocada em dia, o hospital corre o risco de fechar as portas. O sindicato explicou que um hospital não funciona apenas com médicos, precisa de atendentes, técnicos, enfermeiros, faxineiros, cozinheiros e que esta classe é a mais prejudicada.
O município vai novamente fazer um adiantamento financeiro que poderá pagar metade de uma folha, mas este ato é apenas ‘um balde de água num grande incêndio’ e enquanto a situação não apresenta solução, o Sindicato anunciou que, por decisão dos trabalhadores, a partir da próxima segunda-feira (26) os funcionários irão paralisar quatro horas por dia. Uma assembléia também será convocada para discutir a situação de greve.
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