O concurso Miss Rio Grande do Sul 2026 está previsto para o final de maio de 2025. O local do evento ainda não foi definido
Por Matias Moura
Sant’Ana do Livramento terá uma representante na final do concurso Miss Rio Grande do Sul que enaltece a beleza e o conhecimento da mulher gaúcha. O evento será realizado no dia 24 de maio em Porto Alegre e a representante do município será Laís Silveira Simões Pires, de 27 anos, que irá receber, nesta semana, a coroa e a faixa de Miss Sant’Ana do Livramento. Apaixonada por cavalos e com forte ligação com a tradição e a cultura gaúcha, Laís destaca que este está sendo um momento muito especial para a sua vida e que se sente muito honrada pelo convite para representar Livramento em um evento tão importante.
Filha de George Ilarraz Simões Pires e Diva Maria Silveira de Silveira, divide a vida entre a sua maior paixão que é o campo e os cavalos de corrida, com os estudos na cidade de Santa Maria. Sempre vivendo e convivendo no mundo da competição do turfe, esporte que ama e que está no seu sangue.
“O convite para o Miss foi inesperado, e irrecusável, era um sonho de infância, que estava guardado, fui descoberta pelo repórter e coordenador de misses, Paulo Moura, que me descobriu pelas redes sociais, e logo surgiu o convite, que fez o meu olho brilhar como nunca. Aceitei e com muita responsabilidade e a maior honra estarei levando o nome da nossa cidade para a final do maior concurso de Beleza do RS”, destacou em entrevista exclusiva ao Jornal A Plateia. Laís entrará para o confinamento no dia 17 de maio com as outras candidatas no Hilton Hotel, onde ficará até o dia do concurso. O local onde irá acontecer a final do Miss Universe no Rio Grande do Sul 2025/2026 ainda não foi definido.
Ligação com o campo e o turfe
A tradição da família Simões Pires no turfe ocupou muitas décadas, no passado, com muitos reprodutores e ventres de qualidade, rendeu inúmeros produtos clássicos ao turfe rio-grandense. Entre eles, o tão lembrado ZAGO (Don Jose x Abadite), vencedor do primeiro GP Bento Gonçalves da família, em 1960; o LIGHT ROMU, campeão do GP Bento Gonçalves 1969, depois partindo para a Gávea e ganhando outros clássicos por lá, logo após foi bem vendido para os USA; SALMON, ganhador de um GP Bento Gonçalves, um vitorioso nas pistas, e tantos outros craques que honraram o sobrenome naquela época.
Pedro Simões Pires, um apaixonado por cavalos da raça PSI (Puro Sangue Inglês), acordava de madrugada e ia para a estância acompanhar a evolução dos potros, foi um dos primeiros a começar a criação de PSI na família, logo após, seu filho Joaquim Sabino Simões Pires, e seu neto Matheus Simões Pires, e assim foi passando de geração para geração e, hoje, quem vem conservando a tradição da família é seu bisneto George Simões Pires e a sua trineta Laís Simões Pires.
“Hoje eu sou a 5ª geração a criar cavalos PSI, com o meu pai, dois apaixonados por corridas de cavalos, me considero uma privilegiada por poder viver esse mundo tão maravilhoso do turfe, em que convivemos com muitas pessoas, fazemos vários amigos por todos os lugares onde passamos, e não visamos o lucro, nosso objetivo é criar grandes craques e confraternizar as vitórias junto aos amigos, não tem coisa melhor no mundo para nós do que ver um produto de nossa criação ganhar uma competição, e sermos reconhecidos por tantas pessoas que nos acompanham e vibram as vitórias junto conosco”, disse ela.
Laís conta que sempre teve paixão pelos cavalos por ter sido criada entre eles, acompanhando as corridas de perto.
“Sempre fui uma apaixonada por cavalos de todas as raças, mas minha paixão mesmo é a raça PSI, são diferentes, maravilhosos e a maioria é de um temperamento incrível e confesso que a parte mais difícil do turfe são as perdas, mas elas fazem parte e são nelas que aprendemos a valorizar ainda mais as vitórias. Além do meu pai, outro que foi meu incentivador do esporte, foi o meu avô materno, e também muito amigo da minha família paterna, Octávio Silveira, também era um apaixonado por cavalos e criador, então costumo dizer que a paixão vem no sangue e, no meu caso, pelos dois lados da família, me considero muito feliz, por ter convivido com meu avô por 15 anos, e nesse tempo me interessado pelo esporte, hoje em dia dividir esse amor, seguir criando e tentando melhorar a genética a cada ano e vibrar a cada vitória ao lado de meu pai George”, disse Laís.
