sex, 21 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 15 e 16.02.25

Exportações de arroz tendem a crescer entre dois a três anos

O mercado internacional como oportunidade estratégica foi tema de painel no primeiro dia da 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas que acontece até quinta-feira, dia 20, na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS). A diretora de Relações Internacionais da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Sueme Mori, traçou um panorama sobre a produção de arroz, principais fornecedores e consumidores, e também apresentou as oportunidades no mercado externo para o produto brasileiro. A moderação foi conduzida pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira.

Com referência à frase popular de que só mangueira que produz leva pedrada, Sueme iniciou sua fala referindo que o Brasil está sempre no foco no exterior por seu desempenho e que vende muito e compra pouco sua produção agropecuária. “Isso é ruim, pois ao sentar com um parceiro comercial, ele olha e diz “o que você vai comprar de mim”, e o Brasil diz que não precisa de nada”, comentou. Sobre o destino de toda produção exportada, explicou que a China é responsável pelo consumo de 30% dos alimentos.

A palestrante compara a realidade do Brasil com a do Rio Grande do Sul, pois os principais destinos da produção gaúcha são os mesmos. Quanto ao arroz, mostrou que a exportação de arroz é consolidado na África e nas Américas, em razão do tipo de produto. Também demonstrou que o Brasil é o maior produtor de arroz no mundo ocidental. Acima dele, que está na 11ª produção, só países asiáticos. “A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) fez previsão para os próximos dez anos em que o arroz crescerá o consumo em menos de 1%, e o maior crescimento está consolidado na África com três vezes mais este valor, por aumento de renda e de população”, pontuou Sueme.

Ao finalizar, Sueme contextualizou a realidade do México, a partir do crescimento da inflação daquele país e da instituição de um programa anual, o Pacic, que entre outras ações, reduziu a tarifa para importação do arroz do Brasil. “Isso fez com que a exportação para lá tenha crescido absurdamente, e diferentemente do Mercosul, onde temos que negociar em bloco, com o México pode ser negociação bilateral”, relatou, destacando que a meta para este ano é estabelecer uma forma de não se depender do Pacic, por ser anual e poder ser cancelado a qualquer momento”, afirmou, complementando que o mercado de arroz é emblemático, mas que em termos de exportação é pequeno, tendo tudo para crescer em uma média de dois a três anos.

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e correalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), além do Patrocínio Premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). O evento tem como tema “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho – Uma Visão de Futuro”. Mais informações pelo site colheitadoarroz.com.br.

Afonso Hamm manifesta preocupação com a suspensão do financiamento do Plano Safra 2024/2025

O Tesouro Nacional anunciou a suspensão de contratações de financiamentos subvencionados pelo Plano Safra 2024/2025. A medida gerou preocupação no setor produtivo do agro. O deputado federal Afonso Hamm, que integra a Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional, manifestou preocupação com a suspensão de novas contratações de financiamento Plano Safra. O deputado recebeu a notícia enquanto participava da 35ª

Projeto de Lorenzoni que acaba com taxa que encarece IPVA vai à votação na CCJ

Através de requerimento, o deputado Rodrigo Lorenzoni solicitou preferência da Comissão de Constituição e Justiça para a votação do parecer favorável do relator ao Projeto de Lei 599/2023, que extingue a taxa de expedição do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV. O projeto de Rodrigo foi protocolado em 19 de fevereiro do ano passado e está na