qua, 29 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 25 e 26.01.25

QUANTO TEMPO VIVEREMOS?

Gilberto Jasper
_*Jornalista/[email protected]*
Como faço todos os finais de semana, sábado me deliciei com mais uma crônica repleta de humanismo do médico J. J. Camargo, craque das letras e do bisturi. O título é instigante: “Se pudesses escolher, o quanto viverias?”.
Ao longo da crônica ele discorre com sensibilidade sobre o despreparo das pessoas diante do final da vida de nossos afetos.  As descobertas da medicina, aliadas aos avanços da indústria química e farmacêutica, aumentaram significativamente a longevidade. E trouxeram problemas.
Um dos fenômenos desta evolução é a legião de pessoas idosas, cujos cuidados representam um enorme desafio às famílias. Alguns não abrem mão de cuidar dos pais e avós até o final de seus dias. Outros, sem condições financeiras ou por falta de informação, buscam a internação em instituições que nem sempre atendem às expectativas dos familiares e quase sempre oneram as finanças familiares.
É triste conviver com pais e avós que apesar de vivos perderam a consciência. Eles vivem numa realidade paralela, não reconhecem os entes queridos. Muitas vezes são agressivos e fonte permanente de depressão de filhos e netos.
A doença de Alzheimer é uma tortura que massacra o paciente e familiares. Impõe um desafio de paciência e compaixão diárias. J. J. Camargo conta a história de rapaz cujo pai é acometido por esta devastadora doença. Ao visitar o pai todos os dias, este pergunta:
– Que dia é hoje?
Ao que o filho responde:
– Hoje é Dia dos Pais! – e em seguida dá um forte abraço e um beijo no idoso que fica desconcertado.
“Você só vive uma vez, mas, se você viver certo, uma vez é o bastante”. A frase abre a crônica publicada no caderno “Vida” de Zero Hora e reflete a importância de como viver ao longo da nossa trajetória. Todos conhecem histórias de abandono, pouco caso e desleixo com idosos. Mas também temos episódios de amor, de cuidados e zelo até o final. Ao longo dos anos tento ser um pai presente, amoroso, responsável, participativo. Tenho filhos amorosos e interessados, mas eles têm seus próprios problemas e interesses.
Já disse a eles que, se for possível, pretendo encontrar uma instituição para autointernação para não ser um fardo para eles. Hoje ficam furiosos com a ideia. E no futuro?

Situación calma en el Congo y las tropas uruguayas en buen estado de salud

Según el último informe del Ejercito Nacional de Uruguay emitido sobre la hora 18 de este miércoles 29 de enero Según informó el Ejército Nacional de Uruguay, en su comunicación realizada sobre la hora 18 de este viernes 29 de enero del corriente año, la situación en la República de Congo se mantiene en calma. No se han registrado combates

Não se exporta imposto: o erro de taxar o agro e a necessidade de agregar valor

A proposta de taxação das exportações do agronegócio brasileiro é um equívoco que ameaça a competitividade do setor e compromete uma das maiores fontes de riqueza do país. Não se exporta imposto, e reduzir ainda mais a rentabilidade dos produtores significa desestimular investimentos, enfraquecer a produção e colocar em risco nossa participação no comércio global. Esse modelo já foi adotado