sáb, 26 de abril de 2025

Variedades Digital | 19 e 20.04.25

ENVELHECER É BOM

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

Recentemente publiquei um artigo que tratava das agruras a partir da chegada da velhice. O título era “É duro envelhecer”. Sem modéstia, posso dizer que o texto teve boa repercussão.
Diversos leitores enviaram mensagens, concordando com o teor da crônica, onde relacionei inúmeras situação em que nós, postados no alto da modernamente chamada “terceira idade”, sofremos com discriminações, dores e dissabores mundo afora. Alguns leitores, inclusive, acrescentam episódios de suas rotinas com este viés.
Apesar da concordância da maioria, alguns consideram o texto um tanto amargo, pessimista até. Neste aspecto, costumo usar uma frase que resume o cotidiano: “O pessimista é um otimista bem informado”. Mas hoje acordei de bem com a vida e resolvi citar alguns aspectos positivos de ter 64 anos, como é o meu caso.
A principal vantagem dos velhos é raramente ser surpreendido negativamente em qualquer situação. Como já vivemos muito, sabemos como as coisas/episódios terminam. É uma verdadeira tentação não cortar o entusiasmo dos mais jovens quando começam em um novo emprego, iniciam um relacionamento amoroso ou projetam sucesso em algum empreendimento.
Nesta quadra da vida também aprendemos a dosar nossa energia. Por dois motivos básicos: primeiro porque já vivenciamos quase tudo e sabemos exatamente onde empregar nossas forças. Em segundo lugar, porque energia não é exatamente uma matéria-prima abundante para nós, jovens há mais tempo, sábios e modestos.
Ser “cascudo” permite detectar afetos que necessitam acolhimento. Com isso, podemos ajudar pessoas que precisam de ombro amigo e ouvidos para conhecer a cantilena de queixas e lamentos tão comuns neste mundão de Deus. É um comportamento que exige apenas paciência, com resultados humanos edificantes.
O avanço da idade permite ainda reconhecer companheiros de jornada que se mantiveram firmes ao longo de toda esta jornada. Muitas vezes são amigos com os quais temos raros encontros, mas que sabemos serem “cúmplices do bem”, compartilhando princípios, valores e qualidades humanas preciosas.
Diante do exposto até aqui, espero ter contentado os leitores que pediam algum alento na velhice. Como dá para notar, tudo é uma questão de ponto de vista.

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Nota à Imprensa — Prisão Fernando Collor

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