seg, 3 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 01 e 02.02.25

Karla Incerti é graduada Tenente-Coronel da Brigada Militar

O Jornal A Plateia teve um bate-papo muito interessante com Karla, a nova Tenente-Coronel da Brigada Militar. Segundo Karla , ela é a mulher mais antiga da Corporação e a primeira mulher a ser promovida a Tenente-Coronel por escolha da Corporação. A graduação do novo posto se fez no dia 31 de dezembro de 2024. Confira abaixo a conversa com a Tenente-Coronel Karla Incerti:

P: Quando você ingressou na Brigada Militar?

K: Ingressei na Brigada Militar em 25 de fevereiro de 2004, na Academia de Polícia Militar, em Porto Alegre, tendo como minha primeira Unidade o 1° Batalhão de Polícia Militar, na zona sul da capital.

P: Qual foi a sua maior dificuldade enfrentada em sua carreira?

K: Sempre as maiores dificuldades na nossa carreira são as renúncias que rotineiramente fazemos, em prol de algo maior. Em muitos momentos renunciamos ao convívio familiar, a planejamentos pessoais e tantos outros interesses próprios a fim de bem desempenharmos nossa missão. Mas a maior satisfação que temos, em contrapartida, é quando conquistamos os almejados resultados e vemos que de alguma forma pudemos, efetivamente, fazer a diferença na vida da nossa comunidade.

P: Você é natural de qual cidade?

K: Sou natural da cidade de Alegrete, onde morei até meus 12 anos de idade. Residiu também em Brasília, Rio Grande, Porto Alegre e Sant’Ana do Livramento.

P: Hoje você reside em Bagé. Pretende se reformar aí ou na sua cidade natal?

K: Sempre digo que os caminhos na minha vida são definidos por Deus. Hoje vivo um momento funcional extremamente significativo, exercendo uma missão institucional de grande relevância que é o Comando de uma Unidade, composta por oito municípios de nossa região, sendo eles: Bagé, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Aceguá, Candiota e Hulha Negra. Ainda é cedo para falar em aposentadoria, tenho muitos projetos e creio que muito a contribuir ainda. 

P: Quantos anos de Brigada Militar?

K: Vou completar 22 anos de serviço na Instituição.

P: Você sempre sonhou em ser policial, ou foi uma decisão inesperada que deu certo?

 

K: Sempre sonhei em ter uma profissão onde pudesse fazer a diferença na vida das pessoas. A par disso, sempre admirei a vida Militar. Meu pai foi militar do Exército, um homem extremamente digno e um profissional absolutamente comprometido, reconhecido até hoje, e no qual me espelhei toda minha carreira. Também sempre tive bastante interesse na seara criminal, desde os bancos acadêmicos, portanto, creio que a conjunção de todos esses fatores me levaram a escolher a profissão que mais me realizaria nesta vida, que é ser Policial Militar, o que de fato vem acontecendo.

P: Quanto tempo levou para a primeira graduação?

K: Ingressamos na Brigada Militar como Alunos Oficiais em fevereiro de 2004 e no ato da formatura do Curso Superior de Polícia Militar, em novembro de 2005 fomos promovidos ao Posto de Capitão, primeiro posto da carreira de nível superior da Instituição.

 

P: Enfrentou ou enfrenta dificuldade por ser mulher? Se sim, qual (is)?

K: A mulher, por sua própria condição, enfrenta dificuldades pontuais no exercício de várias profissões dentro do mercado de trabalho. Na Brigada Militar creio que pela própria estrutura organizacional essas dificuldades não são acentuadas, já que a organização institucional não comporta diferenciações ligadas à questão de gênero. À evidência que atitudes particulares, pontuais, sempre existirão, mas particularmente não sofri esse tipo de preconceito, sempre desenvolvi meu trabalho à altura de qualquer oficial masculino e não creio que essas diferenças devam pautar nossa jornada. Pelo contrário, as referências positivas, vindas especialmente da tropa, sempre foram marcantes e gratificantes.

 

P: Qual é a sua maior fonte de inspiração para tantos anos de Segurança Pública?

K: Tive muitas referências em minha carreira, excelentes Comandantes com quem tive o prazer de conviver e aprender profissionalmente. Contudo, esse aprendizado foi não apenas com superiores, mas também com subordinados, veteranos de tropa que muito me auxiliaram, especialmente em meus primeiros anos de carreira. Citar alguém em específico seria cometer uma injustiça.

 

P: Qual a sensação de hoje ter sido graduada para Tenente-Coronel da Brigada Militar, tendo em vista que até hoje poucas mulheres chegaram a essa graduação dentro de um quartel policial?

K: É um momento de grande satisfação e imensa alegria. Hoje sou a mulher, como se diz no meio militar, mais “antiga” da Corporação, a primeira Tenente-Coronel feminina promovida pela Corporação, formada em turma única de homens e mulheres com exigência de nível superior. Portanto, uma satisfação inenarrável, alcançada através de muito trabalho, mas especialmente pela condução de Deus, sempre presente em minha vida.

P: Qual o teu conselho para a mulherada que sonha em ser Policial Militar?

K: Primeiramente que apenas se lancem a essa jornada mulheres que queiram efetivamente atuar em defesa da sociedade e cientes que inúmeras serão as dificuldades, porém, cumpre dizer, ainda maiores as recompensas. Dediquem-se, estudem, sejam sempre corretas em suas atitudes, pautem sua conduta pela busca da justiça e jamais esmoreçam frente às dificuldades. Elas são superáveis e somos absolutas e absurdamente capazes.

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