dom, 24 de novembro de 2024

Variedades Digital | 16 e 17.11.24

Recursos da Defesa Civil para recuperação pós-desastres em Sant’Ana do Livramento pode chegar a R$2,7 milhões

Informação foi confirmada pelo secretário de Obras depois de um fim de semana que se agravaram os problemas de infraestrutura após o temporal

O beco da Belizária voltou à pauta, isso porque o fim de semana foi marcado por mais de 100mm de chuva, em Sant’Ana do Livramento. Entre o trabalho de contabilização dos estragos, segundo a Defesa Civil Municipal, a ocorrência mais grave foi na localidade da Vila Luiz Machado. “Os próximos passos no beco da Belizária serão a conservação da limpeza, pedindo para as pessoas não atirarem lixo, porque o que nós já tiramos de lixo daquele local foi grande, e o monitoramento porque não temos como mexer, a água vem com força toda do centro”, disse o coordenador da Defesa Civil, Flávio Pinto.
A situação da localidade é preocupante desde maio deste ano, quando a galeria rompeu. No fim de semana passado uma grande obstrução se formou no local e, além de complicar a vida dos moradores preocupa, pois todas as vezes que a chuva é intensa, a casa dos moradores inunda. Eni Severo tem 71 anos e conta que há, pelo menos, 60 anos a situação se repete. Segundo ela, mais do que o poder público, a população precisa fazer a sua parte. “A solução disso aqui era colocar tudo abaixo e fazer de novo. Há 60 anos eu vejo essa situação da Vila Luiz Machado”, comentou ela.
Walmir Machado disse que já é frequente a situação e que espera uma atitude do Poder Público. “Apesar da chuva muito forte, transbordou a sanga, exatamente quando caiu a casa e a água passou por cima e inundou toda a vila. Gostaria que Prefeitura viesse aqui até para ver a boca do bueiro na Marques Pavão, que está caindo”, solicitou. “Não é de agora essa situação. Quando eu vim morar aqui era um canal aberto, mas agora as enchentes começaram e entra água na minha casa”, complementou Neli Soares.
Os moradores da localidade já começaram a passar um abaixo assinado que será entregue na promotoria estadual pedindo a solução que é aguardada há vários anos. O documento tem dezenas de assinaturas. No início da semana, o secretário de Obras, o engenheiro Ricardo Dutra, realizou uma vistoria na galeria para avaliar a situação do local. “A gente já tinha estado aqui na galeria há um tempo e ela continua em um estado bastante crítico aqui neste lugar, onde ela já rompeu outra vez. Teremos que terminar de demolir em alguns trechos para que não haja a obstrução do córrego, porque isso é o que causa o maior problema para os moradores. Mais à frente ela continua sem grandes problemas. Pelo menos 10 metros de galeria terão que ser refeitos e mais para frente parte da parede está com infiltrações que também terão que ser refeitas”, finalizou Ricardo.

Neli Soares conta que sempre houve problemas de enchente no beco da Belizária

(Foto: Marcelo Pinto/AP)

Eni Severo tem 71 anos e conta que há, pelo menos, 60 anos a situação se repete

(Foto: Marcelo Pinto/AP)

Walmir Machado disse que já é frequente a situação

(Foto: Marcelo Pinto/AP)

Gilmar contou que a água já invadiu sua casa duas vezes

Nos bairros a situação não é diferente, a rua Getúlio Vargas continua sem solução, no São Paulo. Com a previsão de chuva para o fim de semana passado, a Prefeitura de Livramento havia aberto a passagem para a água no local onde o córrego estava obstruído. A água estava entrando na casa de Gilmar. “Duas vezes já entrou água na minha casa. Nessa última vez, se eu não tivesse limpado para a passagem d’água, teria entrado também. É precária a situação aqui. A Prefeitura lá de vez em quando vem aqui, diz que vão arrumar, mas colocar as mãos para arrumar um pouco aqui, não se prestam”, disse ele.
Segundo Gilmar, a Prefeitura havia prometido a ele que levariam mantimentos como comida e colchão. “Mas nós não queremos isso, não precisamos. O que queríamos é que arrumassem a ponte porque, senão, vem outra enchente molha e leva tudo de novo. Isso não adianta, não resolve nada. Eu espero que arrumem a outra ponte como eles prometeram”, complementou.
Cansado de esperar uma solução do Executivo, Gilmar construiu uma passarela para aqueles que passam a pé pelo local tenham a possibilidade de seguir o trajeto.
O secretário de Obras, Ricardo Dutra, explicou que vários pontos como a rua 13 de maio – que também está sem uma ponte, a Vila Brizola, o bairro São Paulo e o Beco da Belizária estão dentro de um projeto de solicitação de recursos da Prefeitura junto à Defesa Civil. Segundo Dutra, nenhuma melhoria pode ser feita sem a chegada desse recurso, que pode chegar a R$2,7mihões. “Nós aguardamos um retorno a qualquer momento. Nós já entramos em contato com o Ministério, em Brasília, e eles devem estar despachando isso nos próximos dias. Esse processo é, ao nosso gosto, lento, mas necessário, até para que se caracterize. Fiscais do Ministério estiveram em Sant’Ana do Livramento há 15 dias vistoriando os locais das obras. Qualquer obra provisória que a prefeitura interceda e faça no local, descaracteriza a emergência do serviço. E aí o recurso não vem na mesma proporção, então nós estamos aguardando um pouco, assim como fizemos na rua Egídio Michaelsen, onde funcionou perfeitamente e a obra está ali a contento. A gente espera resolver da mesma forma”, disse Ricardo. E complementou. “Estamos aguardando a qualquer momento a liberação do recurso e esperamos, até o fim do ano, estar com uma solução para isso tudo”, finalizou.
No fim da semana, o secretário de Obras confirmou que a Defesa Civil havia liberado parte do recurso: R$ 268 mil para iniciarem as obras na ponte da rua José ferrão e na galeria no beco da Belizária. O restante dos outros mais de R$2 milhões ainda estão em análise.

Uma passarela foi construída por Gilmar para os pedestres passarem (Foto: Marcelo Pinto/AP)

Por: [email protected]

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