Com o avanço da tecnologia e a importância da saúde mental das crianças e adolescentes, Alicia Rodrigues, pedagoga formada pela UFSM e psicopedagoga formada pela Uninter, falou detalhadamente sobre o impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens, reconhecendo os aspectos negativos na saúde mental, a repercussão do tema no ambiente escolar e o papel dos pais no monitoramento de seus filhos.
A titulada iniciou explicando a facilidade que a tecnologia fornece através da comunicação e a interação com pessoas de diversos lugares do mundo, observando os efeitos do uso das redes no público infanto-juvenil.
“Destaco os aspectos negativos a fim de ajudar os responsáveis a ponderar sobre o que as crianças e adolescentes têm acesso”, afirmou Alicia.
Primeiramente, a psicopedagoga destacou os aspectos negativos na saúde mental, expondo a comparação social como principal problema: “Os jovens são expostos a imagens e histórias idealizadas de sucesso e felicidade, levando a sentimentos de inadequação, baixa autoestima e ansiedade”, frisou.
Alicia comentou sobre a seriedade do cyberbullying e afirmou que pode ter consequências devastadoras para a saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e, em casos extremos, pensamentos suicidas.
No ambiente escolar, a distração é um dos maiores desafios, afirmou Alicia, pois o fácil acesso às redes sociais pode levar os alunos a perderem o foco durante as aulas, prejudicando o aprendizado e o desempenho acadêmico. “Por outro lado, a tecnologia pode ser uma ferramenta educacional valiosa, enriquecendo o aprendizado e acesso à informação”, disse.
A pedagoga completou sua fala enfatizando o papel dos pais no monitoramento e participação no uso das redes sociais pelos filhos. Alicia defendeu que os responsáveis devem estabelecer limites claros sobre o tempo de tela e garantir que esse tempo seja usado de maneira produtiva e segura, conscientes dos conteúdos que seus filhos consomem. “Manter uma comunicação aberta é essencial”, diz a psicopedagoga, indicando conversas cotidianas sobre experiências online e criar um ambiente de confiança e orientação entre pais e filhos.
“Promover o uso consciente das redes sociais é um passo importante para minimizar os impactos negativos e maximizar os benefícios”, encerrou Alicia.