Como a concentração de cavalarianos no local é grande, para um tráfego seguro será mantido o padrão do ano passado
Desde a sexta-feira (14), quando iniciou a Semana Farroupilha, o trânsito está interrompido nas proximidades da Praça Artigas. Isso porque o Bar do Barreto já virou tradição e referência para os tradicionalistas. A reportagem esteve no local, para saber qual a opinião dos populares, se são a favor ou contra a concentração de cavalarianos na localidade.
Sabe-se que a Semana Farroupilha é um dos maiores eventos, talvez o maior do município. Este período, a cidade há muitos anos, enche de cavaleiros. “Precisamos do respeito mútuo entre o trânsito e os cavaleiros. Se essa harmonia acontecesse não teríamos problemas em Livramento e não precisaria trancar nada nunca, o problema sempre são os excessos que infelizmente acontece e isso termina demandando um esforço indesejável da Brigada Militar e da Secretaria de Trânsito”, diz o Secretário de Trânsito e Mobilidade Urbana, Ricardo Dutra.
Nas proximidades do Bar do Barreto, o trânsito será desviado em benefício da segurança dos veículos e dos cavalarianos que circulam no local. Todos os anos um assunto que é polêmico: Semana Farroupilha e a concentração de cavalarianos na Praça Artigas. Alguns populares são contra, outro dizem que por mais que troque o local de concentração não será a mesma festa porque o lugar já está consagrado como ponto de encontro para os tradicionalistas, somente pelo nome do Gaúcho Barreto.
O que acham os populares:
“Eu sou contra a concentração de cavalos na Praça. Por isso que eu digo: tinha que ter um lugar para eles ficarem, mas não na Praça. Deveriam ter um lugar específico para a concentração e todos os anos é a mesma polêmica”, diz Neusa Pires, confeiteira.
“Eu não sou contra o tradicionalismo, mas a praça fica destruída após o evento, então eu gostaria que não fosse utilizada. Inclusive temos comércio em frente à Praça e é bastante prejudicado com o evento, fica muitas horas interditado e não é bacana”, diz Eliane Fontoura, vendedora.
“Para mim é uma festa como qualquer outra. É uma tradição, o pessoal está acostumado e até porque não tem aonde ir, então se reúnem aqui para comemorar como qualquer outra festividade. Para nós não incomoda, é uma comemoração”, diz Milton Pedroso, autônomo.
“Aqui se tornou o ponto de encontro. Não tem como dizer que não, enquanto o Barreto existir não vai deixar de vir cavaleiros. Isso se tornou um ponto de referência da família de todos os gaúchos”, diz Joana Barroso, comerciante.
Por: Lauren Trindade – [email protected]