O outono chegou com tudo no Rio Grande do Sul, trazendo, no segundo dia da estação, uma forte instabilidade que causou vários transtornos aos gaúchos. A linha de temporal que já havia sido amplamente divulgada pelos principais sites de meteorologia e que gerou vários alertas para os moradores do estado, se formou na Argentina e no Uruguai, avançando rapidamente alcançou Rivera e Livramento no início da madrugada de quinta-feira (21) com ventos de quase 100 quilômetros por hora.
Segundo medições oficiais, a estação meteorológica do parque eólico do Cerro Chato registrou a marca de 85.3 km/h, enquanto no aeroporto de Rivera chegou a 95 km/h. A tempestade causou a queda de diversas árvores, corte de luz, falta de água, buracos em ruas, postes caídos e destelhamentos em toda região. Segundo informações da Defesa Civil municipal, mais de 14 mil moradores ficaram sem energia após a passagem do vendaval que derrubou muitos postes na área urbana e rural.
Na região central do município, as avenidas João Goulart e Tamandaré foram as mais afetadas durante toda a tempestade. Duas árvores de grande porte da espécie Guapuruvu caíram na Avenida Tamandaré, uma sobre a fachada de uma lancheria e outra em uma residência próxima ao Hospital CHS. Equipes da Defesa Civil, Secretarias Municipais de Trânsito, Obras e Serviços Urbanos estiveram nas ruas desde cedo auxiliando os moradores.
Conforme informações da Defesa Civil, 20 residências ficaram danificadas e precisaram receber ajuda das equipes da prefeitura. Foram distribuídos
Uma das residências que teve todo o telhado arrancado foi no Parque São José, na rua Otacílio de Oliveira, onde o vento arrancou toda a cobertura que foi parar sobre o muro da casa ao lado. Equipes da Secretaria de Obras estiveram no local, pela manhã, para auxiliar os moradores na colocação de lonas.
Quem ainda precisar de atendimento ou de algum tipo de ajuda, o número da secretaria de Serviços Urbanos é (55) 99708-2426 e o telefone da Defesa Civil é (55) 98451-2504
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