sex, 6 de setembro de 2024

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“O município não tem ônus salarial comigo”, afirma prefeita ao falar sobre reajuste

Ana Tarouco revela que nunca recebeu o salário desde que assumiu a Prefeitura, mas que defende o reajuste aos demais cargos que tramita na Câmara
Ana fala sobre tema que começou a tramitar na Câmara nessa semana (Foto: Lucas Jardim)

A prefeita Ana Tarouco (PL) defendeu o projeto de lei que aumenta o salário dos cargos de prefeito, vice e secretários que está tramitando na Câmara Municipal de Sant’Ana do Livramento. Mesmo não sendo de iniciativa do poder Executivo, a mandatária defendeu a necessidade do reajuste, destacando que o mesmo acontece a cada quatro anos, não podendo sofrer alteração durante os mandatos.
“O mercado lá fora pagaria três vezes mais para os profissionais que nós temos hoje trabalhando na administração do Executivo de Livramento. Então, é muito difícil tu manter essas pessoas, é muito difícil tu querer que um secretário, que um prefeito, que um vice, enfim, que essas pessoas se dediquem à missão pública da política partidária, inclusive, que é um terreno hostil, fiquem com o tamanho da responsabilidade, com o tamanho do problema, levando em consideração que os nossos patrimônios são diretamente alcançados por quaisquer falhas que venhamos a cometer, dolosas ou não, por um salário que ali na rua vão me oferecer mais”, destacou a prefeita.
O projeto que tramita na Câmara Municipal trata da próxima legislatura, ou seja, apenas quem for eleito nas eleições de 2024, passará a receber as novas cifras, a partir do ano que vem. “Não estamos legislando em causa própria e no meu caso muito menos, porque optei pelo salário da Polícia Civil, optei por continuar recebendo do Estado do Rio Grande do Sul, por várias razões: uma delas pela questão do vínculo com a carreira policial, de forma que o município não tem ônus salarial comigo, então me sinto ainda mais liberta para falar, sem nenhuma amarra para falar sobre isso, porque sequer falo em meu benefício. Então não recebo, optei por não receber do município, de certa forma o município economiza com o meu salário”, explicou Ana.
A chefe do Executivo aproveitou a oportunidade para destacar que baixos salários para o secretariado faz com que os profissionais não sejam pagos fazendo jus à qualidade do que entregam. “Hoje, nós temos profissionais no Executivo que são cobiçados por muitas empresas, mas a missão deles é maior. Eu acho que nós temos que levar em consideração, a primeira coisa, a questão da responsabilidade envolvida com estes cargos e, obviamente, aqui não tem como dissociar a ideia de uma classe política ineficiente, de uma classe política incompetente, de uma classe política e administrativa, política pode-se dizer assim, irresponsável, mas não é esse o quadro do Livramento, pelo menos não na sua maioria”.

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