sex, 22 de novembro de 2024

Variedades Digital | 16 e 17.11.24

FIERGS e Sindicatos lançam manifesto sobre o aumento do ICMS

Entidade expõe motivos para posicionamento contrário ao reajuste
Porto Alegre, 21 de novembro de 2023 – A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), em reunião com os Sindicatos filiados na noite desta terça-feira (21), resolveu, por unanimidade, manifestar seu posicionamento contrário à proposta do Governo do Estado de elevar a alíquota básica do ICMS de 17% para 19,5%. A FIERGS expôs os seguintes motivos:
Impacto sobre o consumo e inflação – o aumento da alíquota do ICMS de 17% para 19,5% terá um impacto direto sobre o consumo, tornando os produtos mais caros para os consumidores. Isso vai resultar em uma redução do poder de compra da população, afetando negativamente a demanda por produtos e serviços. É importante mencionar que o aumento de impostos sobre o consumo afeta diretamente as famílias de renda mais baixa.
Perda de competitividade das empresas via aumento de custos – o setor industrial, que contribui com mais de 58% para a arrecadação de ICMS, já enfrenta um cenário adverso em 2023. A produção caiu 5,1% este ano, até setembro, e 7.500 empregos foram fechados nos últimos 12 meses. O Rio Grande do Sul foi o segundo pior Estado na produção industrial em nove meses de 2023. O primeiro foi o Ceará. O aumento da alíquota implica maiores custos para as empresas, reduzindo competitividade no mercado. Isso pode levar à abertura de espaço para empresas de outros Estados que enfrentam aumento tributário de menor magnitude.
Risco de perder empresas para outros Estados – a elevação da alíquota de ICMS pode aumentar o risco de as empresas migrarem para outros Estados em busca de condições tributárias mais favoráveis. Isso não apenas prejudicaria a economia gaúcha, mas também resultaria na perda de empregos e investimentos para outras regiões do País. O Governo de Santa Catarina, por exemplo, anunciou que deve manter a alíquota básica de ICMS em 17%. Nos últimos 8 anos (2014-2021), o Rio Grande do Sul fechou 13,7 mil estabelecimentos, considerando todos os setores da economia, enquanto o restante do País registrou a abertura de 86,1 mil estabelecimentos. O aumento de impostos pode agravar essa situação.
Desestímulo aos investimentos – a proposta de aumento do ICMS vai elevar o “Custo RS”, ou seja, o custo adicional de produção aqui no Rio Grande do Sul em relação a outros Estados, o que representa um desestímulo aos investimentos. No setor industrial gaúcho, a razão entre o custo de produção e a receita líquida de vendas é de 64,9%, o maior percentual entre os Estados mais industrializados (SC: 62,5%, PR: 59,9%, SP: 56,7%, MG: 54,8%, RJ: 41,9%) e muito acima da média nacional de 57%. Além disso, na semana passada foi oficialmente confirmado mais um aumento significativo de 9% no Piso Regional no Rio Grande do Sul, que somado ao reajuste de 10,6% concedido em fevereiro, resulta em mais de 20% de aumento no ano e posiciona o Estado com o segundo maior piso salarial do Brasil, apenas atrás do Paraná. O cenário de incertezas e falta de confiança dos empresários, aliado aos custos operacionais elevados e à carga tributária já existente, pode levar a uma redução ainda maior nos investimentos no setor industrial, impactando o crescimento econômico e a geração de empregos.
Elevação do ICMS em 2016 trouxe impactos negativos significativos à Indústria gaúcha – segundo os resultados de uma Sondagem Industrial especial a respeito do aumento das alíquotas de ICMS promovido em 2016, conduzida pela FIERGS no ano de 2018, quase 80% dos industriais relataram que as alíquotas mais elevadas exerceram impacto sobre suas margens de lucro, afetando negativamente as decisões de investir. Além disso, 69% dos empresários associaram o aumento de ICMS como principal responsável pela queda nas vendas dentro e fora do Rio Grande do Sul. Os empresários também foram questionados acerca da continuidade da produção no Rio Grande do Sul em caso de perpetuação da alíquota. Naquela oportunidade, 14,5% dos industriais pretendiam reduzir ou encerrar sua produção no RS e 11% elevar a quantidade produzida em outros Estados.
O manifesto encerra reforçando que, a partir desses argumentos, a FIERGS espera que “os deputados estaduais analisem a proposta e decidam seu voto pelo que entenderem mais adequado para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado”.

Acidente com mortes

Por volta das 16h30 desta sexta-feira (22), no Km 136 da BR-293, em Candiota, ocorreu um acidente envolvendo uma carreta, um caminhão e uma viatura da PRF. Conforme levantamento preliminar, a carreta, que transitava no sentido Pelotas – Bagé, invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com a viatura Ranger da PRF e com um caminhão, que deslocavam no sentido

Informações da missão no Japão liderada pelo Governador Eduardo Leite!

Civilidade, respeito, organização….. Alguns de tanto outros atributos dos Japoneses…. Quando em um dia de chuva, você observa numa rua sem trânsito de carros, todas as pessoas paradas esperando abrir o sinal de pedestre para elas atravessar, você se dá conta o nível de educação e disciplina do povo….. É isso é uma regra geral em todo país…. São por