O Hotel Jandaia em Sant’Ana do Livramento recebeu nesta semana o III Seminário de Intercâmbio entre Projetos de Recuperação da Vegetação em Unidades de Conservação no PAMPA, o encontro faz parte das atividades do Projeto GEF Terrestre, Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, desenvolvido pelo governo brasileiro coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA), tendo como agência implementadora o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e como agência executora o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
O objetivo do projeto é promover a recuperação de 5 mil hectares de vegetação nativa, foram lançadas sete chamadas de projetos pelo GEF Terrestre entre 2019 e 2021. Estas chamadas resultaram na seleção e contratação de 25 subprojetos, que juntos tem como meta a recuperação de mais de 6.900 hectares, atingindo e superando a meta de 5 mil hectares de áreas em processo de recuperação da vegetação nativa e adotando práticas de manejo sustentáveis.
Na região da fronteira oeste estão sendo desenvolvidos quatro projetos dentro da Apa do Ibirapuitã, que compreende os municípios de Livramento, Quaraí, Alegrete e Rosário do Sul. Durante o seminário foram realizadas palestras técnicas com apresentação dos resultados desses projetos e uma visitação em forma de Dia de Campo nas estâncias Santa Rufina, na região do Cerro Chato, atendida pelo Pró Apa Sustentável, e Estância do Umbu, na localidade do Rincão Bonito, que recebeu assistência RestaurApa. O analista ambiental do Ministério Meio Ambiente do Brasil, Mateus Dalacenta, classificou o evento como fundamental para troca de conhecimento entre todos os técnicos que atuam nos projetos, assim como pesquisadores de várias partes do país que participaram. “Estamos muito satisfeitos com os resultados apresentados aqui pelos projetos, tanto na recuperação de áreas degradadas, como no combate desses invasores que são o javali e o capim-annoni. Podemos ver o processo de recuperação e melhoramento das pastagens naturais, como é o caso do campo nativo, durante o dia de campo nas propriedades rurais que foram apoiadas pelos projetos e estão conseguindo conciliar a conservação com a pecuária. O sentimento é de missão cumprida, porque esse projeto começou em 2020 e a gente passou por várias dificuldades, incluindo a pandemia, e conseguimos superá-las com resultados práticos, e isso foi comprovado através dos depoimentos dos produtores que participaram dele, que de alguma forma tiveram a vida transformada. Esse era o nosso objetivo”.
O Gestor da Apa do Ibirapuitã, Raul Coelho Paixão e chefe do ICMbio, destacou a importância do evento para divulgação das atividades desenvolvidas nesta parte do Brasil na questão de conservação e sustentabilidade. “Nós recebemos aqui pessoas de várias partes do país. Foi um momento único. Tivemos desde os representantes do Ministério do Meio Ambiente e a turma do FUMBIO de Brasília e do Rio de Janeiro, os técnicos e especialistas das universidades locais da UERGS, UNILASALLE, UFSM, entre outras entidades. E a união de todas essas instituições é muito importante no sentido deles verem aqueles projetos que estamos implantando aqui com recursos internacionais. O mais importante é ouvir o que nosso produtor tem a dizer, se valeu a pena, se ele está contente com a recuperação dessas áreas degradadas e com o campo nativo recuperado, e se é viável ou não para a região. Principalmente por se tratar de uma área protegida como a nossa”.
Dois Veículos fazendo “racha” na Avenida João Goulart provocam grande acidente com danos materiais
Na madrugada deste sábado, 23 de novembro, a Brigada Militar atendeu a uma ocorrência de acidente de trânsito na Avenida João Goulart por volta da 1h30. Conforme o Boletim de Ocorrência, registrado na Delegacia de Pronto Atendimento da Polícia Civil, o acidente teria sido causado por conta de um “racha” envolvendo um veículo VW Gol cinza e um veículo Peugeot