sáb, 1 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 01 e 02.02.25

ENCONTRO EM FORMA DE LIVRO

Dia 8 de julho (sábado), às 10h30min no Bar da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), em Porto Alegre, será lançado o livro “Crônica para ler com cAlma”. A obra reúne 13 jornalistas gaúchas com variadas trajetórias em diversos veículos de comunicação e assessorias de imprensa. A coordenação editorial é da jornalista e publicitária LarissaDall’Agnese Martins e a publicação da Editora Escuna.

Idealizador do projeto, o jornalista Flávio Dutra, teve a gentileza de me convidar para integrar este timaço de profissionais de imprensa. Nomes como Ari Teixeira, Erika Hanssen Madaleno, Ivani Shütz, Marcelo Villas Bôas e Milton Gerson são amigos de longa data, alguns, inclusive, foram meus colegas de trabalho. Ao todo serão 36 crônicas , distribuídas em 110 páginas e o livro vai custar R$ 45,00.

Esta será minha segunda experiência em livro. Aos 63 anos e mais de 40 de jornalismo, sou um apaixonado pela profissão que abracei antes mesmo de termina o antigo Segundo Grau, hoje Ensino Médio. Escrever, para mim, constitui um exercício do tipo “confessionário”.

Em minhas crônicas descrevo relatos de experiências vividas no cotidiano. Minha inspiração são episódios de família, além de causos de rotina do trabalho e histórias capturadas na mesa de bar, no elevador, na sala de espera da dentista e até na fila do supermercado. A cada semana publico meus escritos em dez jornais, blogs e sites de diversos municípios.

Este exercício pode parecer sacrificante, mas é uma preciosa possibilidade para compartilhar ideias, experiências e confissões. Seria pedante afirmar que sentar à frente do computador com uma tela em branco é um desafio fácil de vencer. Com frequência foi assolado por um vazio de ideias.

Cronistas, porém, não podem darem-se ao luxo de depender de inspiração. Ao mesmo tempo, também, não se trata de um processo do tipo ”produção industrial”, onde se coloca um assunto numa ponta da linha de montagem e na outra surge o texto pronto.

O livro é resultado de um processo trabalhoso, detalhado e tremendamente exaustivo. Imagine fazer isso a partir da reunião de 13 profissionais. Apesar da quantidade de jornalistas, a sensibilidade do grupo facilitou o trabalho de coordenação da competente amiga Larissa, coordenadora do projeto.

Gilberto Jasper

Jornalista/[email protected]