A Secretaria Municipal de Educação (SME) entregou, nesta semana, um kit de primeiros-socorros para todas as escolas da rede municipal de ensino. Além disso, foram entregues os certificados para os profissionais da educação que realizaram o treinamento para utilizarem os materiais nos educandários, caso necessário. A entrega aconteceu na sede da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e contou com a presença da prefeita Ana Tarouco (PL), da secretária municipal de Educação, Elisangela Duarte e do vereador Leandro Ferreira (PT).
A secretária considerou um momento de grande alegria a entrega dos kits. “O intuito da rede municipal é capacitar 100% da rede. Para que a gente tenha certeza que em qualquer momento em que aconteça alguma coisa, uma criança não vai deixar de ser atendida por não ter uma pessoa capacitada no momento”, comentou. O investimento pela municipalidade se deu com base na Lei Federal “Lucas”, de 2018. “No ano de 2022, nós começamos a trabalhar e procuramos alguém para ministrar a capacitação”, contou Elisângela.
“Eu avalio de forma muito positiva. A nossa educação municipal vinha parada há muito tempo. Com a função da pandemia as coisas ficaram mais paradas e nós, de 2021, para cá começamos a retomar não só as aulas presenciais, não só a recuperação do aprendizado, mas tudo que envolve a educação, tudo que envolve a segurança e o desenvolvimento das crianças e com certeza a capacitação dos profissionais e a estrutura para garantir o desenvolvimento é muito positivo para o nosso município como um todo”, finalizou a secretária de Educação.
LEI LUCAS
A Lei 13.722/18, denominada lei “Lucas”, foi sancionada no dia 04 de outubro de 2018. Essa lei obriga as escolas, públicas e privadas, e espaços de recreação infantil a se prepararem para atendimentos de primeiros-socorros.
Lucas Begalli, foi uma criança de 10 anos de idade que perdeu a vida em um passeio escolar. O motivo foi uma asfixia mecânica. Ou seja, ele se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro-quente que serviram no lanche.
A vítima não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada pois não havia profissionais qualificados neste tema em sua escola. A lei foi criada com a tese de que essa fatalidade poderia ter sido evitada se houvesse preparo e treinamentos periódicos pelas pessoas responsáveis pelo evento.