Idealizado no final dos anos 80, durante a administração Glênio Lemos, o bairro Simón Bolívar recém agora tem a negociação encaminhada para pagamento. Nesta semana, a prefeita Ana Tarouco (PL) assinou um acordo e já deu uma entrada de R$ 1,5 milhão com recursos próprios da Prefeitura para que, de fato, o loteamento popular se torne do município e, consequentemente cada um dos moradores que estão há 33 anos no local, tenham a escritura de suas residências.
A negociação começou depois que a atual administração não encontrou as escrituras dos terrenos para implantar uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) que o Departamento de Água e Esgoto planeja para o local. Depois de algumas semanas de conversação com os proprietários anteriores à desapropriação, houve o fechamento da negociação e a entrada inicial.
Segundo a prefeita, dos R$ 7,5 milhões devidos, a negociação encerrou em aproximadamente R$ 3,5 milhões. “Vamos quitar esse débito. Muitos e muitos que passaram antes de mim, fizeram o mesmo movimento, mas por razões que não cabem agora, a situação não evoluiu. Muito se fala em regularização fundiária, mas não há possibilidade de fazer isso sem o título de propriedade pública”, destacou Ana afirmando que agora será possível fazer, inclusive com investimentos de saneamento básico.
Em nome do Lanifício Albornoz, antigo dono do terreno, o advogado Carlos Thomaz Albornoz explicou que, desde a desapropriação, em 1989, houve o recebimento de alguns valores, mas nunca de forma substancial. “Neste acordo, recebemos parte à vista e outra parte a curto prazo. A partir de hoje, o Lanifício está à disposição do município transferindo o que seja necessário para que a prefeitura possa regularizar a situação daqueles que moram lá”, afirmou ele, destacando que é quase um sonho que se encaminha para um final feliz.
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